Capi Tânia, capivara da Billings, assume o Aquático-SP: 52% dos votos; você, passageiro, apoia?

Capi Tânia, capivara da Billings, assume o Aquático-SP: 52% dos votos; você, passageiro, apoia?

Entre barcos lotados e paisagens da Billings, um novo personagem promete dar cara e propósito às travessias diárias dos bairros.

A Prefeitura de São Paulo oficializou o nome do mascote do Aquático-SP. A eleição mobilizou milhares de moradores e levou uma capivara ao posto de embaixadora das viagens pela Represa Billings, no extremo sul da capital.

Quem é a nova mascote

O personagem escolhido é a Capi Tânia, capivara que passa a representar o Aquático-SP. O anúncio saiu no sábado (1º) e encerrou uma votação popular com mais de 20 mil participações. A proposta é simples e direta: usar um símbolo querido da fauna local para incentivar atitudes responsáveis durante as travessias e tornar o deslocamento mais leve para quem depende do serviço.

Capi Tânia venceu com 52% dos votos. Billi ficou com 23,8% e Cacá, com 23,7%.

A escolha reflete um traço cultural de São Paulo: a presença cada vez mais visível de capivaras em áreas próximas a cursos d’água. Ao adotar o animal como rosto do projeto, a gestão municipal associa o transporte à proteção da represa e convida o passageiro a participar desse cuidado.

Por que uma capivara

A capivara é um mamífero semiaquático típico da América do Sul. Sua imagem remete à convivência com rios, lagos e áreas alagadas. Na Billings, símbolo de lazer e de abastecimento estratégico para a metrópole, a figura da capivara traduz a mensagem de respeito à água e à vida que depende dela.

A mascote nasce com uma missão: aproximar usuários do tema ambiental e estimular práticas simples que protegem a Billings.

Serviço em operação e críticas dos passageiros

O Aquático-SP liga bairros do extremo sul — Grajaú, Cocaia e Pedreira — e encurta deslocamentos entre o Terminal Cantinho do Céu e o Parque Mar Paulista Bruno Covas. O trecho, de cerca de 15 km, toma perto de 20 minutos pelo espelho d’água. Por terra, a mesma distância costuma consumir algo em torno de uma hora e meia, sujeito ao trânsito.

Nos últimos dias, usuários apontaram piora na espera nos horários de pico. O intervalo entre as partidas subiu de 20 para 30 minutos, o que pressiona a demanda no começo da manhã e no fim da tarde. Parte da frota ainda não retornou, e a normalização completa não tem data definida.

Funcionamento: todos os dias, das 5h às 21h, com tarifa zero para o passageiro.

O que a mudança de intervalo significa no seu dia

  • Viagens mais concentradas exigem chegar com antecedência para garantir lugar.
  • Grupos maiores podem ter de se dividir em partidas diferentes.
  • Quem tem compromisso com horário rígido sente mais o impacto de cada atraso.
  • Consultas a painéis nos terminais ajudam a ajustar o tempo de espera.

Como a Capi Tânia pode melhorar a experiência

Segundo a proposta do projeto, a mascote deve servir como ponto de partida para campanhas educativas nas estações e a bordo. A meta é valorizar comportamentos que reduzem impacto ambiental e tornam a operação mais fluida para quem embarca diariamente.

Boas práticas nas viagens pela Billings

  • Leve sacola para seu lixo e descarte nos pontos de coleta dos terminais.
  • Respeite filas e sinalizações para acelerar o embarque de todos.
  • Evite encostar em áreas de proteção da margem e não alimente animais.
  • Prefira garrafas reutilizáveis e recipientes fechados para evitar derramamentos a bordo.
  • Ofereça assentos a idosos, gestantes e pessoas com deficiência.

Dados essenciais do Aquático-SP

Item Informação
Trecho atendido Terminal Cantinho do Céu – Parque Mar Paulista Bruno Covas
Distância aproximada 15 km
Tempo por terra Cerca de 1h30
Tempo por água Por volta de 20 minutos
Horário de funcionamento Diariamente, das 5h às 21h
Tarifa Tarifa zero
Intervalo atual Em média, 30 minutos
Frota Parte das embarcações ainda fora de operação

O que pode aliviar a espera nos picos

Experiências em outros serviços aquaviários mostram caminhos possíveis para reduzir a pressão nas partidas mais cheias: informação em tempo real sobre lotação, reforço operacional nos horários críticos, sinalização mais clara de filas e comunicação rápida sobre eventuais ajustes. Medidas desse tipo tendem a distribuir melhor o fluxo e dar previsibilidade ao passageiro.

Enquanto a frota não volta integralmente, vale programar alguns minutos extras para a conexão com ônibus de bairro e reorganizar compromissos que dependem de horário rígido. Pequenas margens de segurança evitam perder uma janela de 30 minutos entre viagens.

Educação ambiental na prática

A presença da Capi Tânia cria uma janela para ações permanentes de cuidado com a Billings. Materiais educativos simples — como sinalizações sobre descarte correto e áreas sensíveis de fauna — ajudam a mudar hábitos. Atividades com escolas e associações de bairro também costumam gerar bons resultados, porque aproximam crianças e famílias do tema água com exemplos do cotidiano.

Com o tempo, o passageiro nota ganhos tangíveis: terminais mais limpos, margens menos degradadas, viagens mais agradáveis e seguras. O mascote vira uma espécie de lembrete simpático de que cada trajeto faz diferença na qualidade da represa.

Dicas rápidas para sua próxima travessia

  • Cheque o horário de pico do seu bairro e considere sair um barco antes do habitual.
  • Tenha um plano B por terra caso precise chegar a um horário específico.
  • Organize sua mochila para evitar volumes que atrapalhem o embarque.
  • Mantenha documentos e passes fáceis de acessar, mesmo com tarifa zero, para eventuais identificações.
  • Se algo sair do previsto, procure a equipe do terminal e reporte ocorrências.

Informações que ajudam a planejar o uso

Tarifa zero significa que o usuário não paga a passagem no ponto de embarque. O custeio sai do orçamento público e busca ampliar o acesso ao serviço. A medida incentiva adesão, o que eleva a demanda. Por isso, dimensionamento de frota e comunicação com os passageiros precisam caminhar juntos para manter frequência, conforto e previsibilidade.

Para quem depende do Aquático-SP diariamente, a chegada da Capi Tânia soma um componente de pertencimento ao deslocamento. A mascote tem potencial de transformar um trajeto funcional em experiência cidadã, conectando quem navega à paisagem da Billings e à responsabilidade de preservá-la. Se a operação se estabilizar e a educação ambiental ganhar corpo, os ganhos aparecem tanto no relógio de quem embarca quanto na saúde do reservatório.

Leave a Comment

Votre adresse e-mail ne sera pas publiée. Les champs obligatoires sont indiqués avec *