Você usa mesmo? os 100 sites do turismo mais acessados do Brasil em 2025: onde você clica todo mês

Você usa mesmo? os 100 sites do turismo mais acessados do Brasil em 2025: onde você clica todo mês

Há um punhado de endereços que dominam suas buscas por viagem. Alguns surpreendem, outros você visita sem pensar, todos os meses.

De janeiro a setembro de 2025, a Similarweb mapeou quem realmente concentra sua atenção quando o assunto é viajar. Com média de 270,8 milhões de visitas mensais somadas, os 100 maiores sites de Viagens e Turismo no Brasil revelam um mercado disputado, com hiperconcentração nos líderes e tendências claras no comportamento do público.

O topo do ranking em 2025

Posição Site Participação Visitas/mês (média)
1 Booking.com 13,07% 36.335.023
2 Airbnb.com.br 7,44% 20.688.712
3 Uber.com 7,08% 19.674.241
4 Latamairlines.com 6,94% 19.293.704
5 99app.com 5,01% 13.919.264

Os 100 principais sites somaram, em média, 270,8 milhões de visitas mensais entre janeiro e setembro de 2025.

Os 10 primeiros concentram cerca de 57,3% do tráfego do segmento no Brasil.

Quem puxa a fila

Booking.com segue isolada na liderança, com 36,3 milhões de visitas por mês. A força da intermediação aparece logo atrás com Airbnb e a mobilidade urbana entra no jogo com Uber e 99 no Top 5. Entre as aéreas, Latam ocupa a quarta posição; Azul e Gol aparecem no Top 10, confirmando a relevância da busca direta por voos.

Tripadvisor, Skyscanner e Kayak sustentam o papel dos comparadores de preço, enquanto Decolar mantém presença entre as grandes OTAs. No varejo de hospedagem, Hoteis.com e Accor figuram entre os mais acessados, sinal de que o usuário alterna entre metabusca, OTA e canal direto para fechar a compra.

Comportamentos que o tráfego escancara

  • Ônibus não é nicho: Clickbus, Quero Passagem, Buser, Buson e operadoras regionais como Gontijo, Águia Branca, Catarinense e Cometa sustentam audiência robusta.
  • Carro no centro da jornada: Localiza, Unidas, Movida e Rentcars aparecem entre os 40 primeiros, indicando que locação virou contrapeso a passagens aéreas caras.
  • Fidelidade pesa na decisão: Smiles, Latam Pass e Shopping Smiles mostram que milhas e cashbacks influenciam a escolha do canal.
  • Passeios e ingressos entram cedo no planejamento: GetYourGuide e Civitatis sobem com a compra antecipada de experiências.
  • Conteúdo altamente transacional: blogs e veículos especializados, como Melhores Destinos, Passageiro de Primeira, Viaje na Viagem e AEROIN, direcionam tráfego pronto para converter.

Booking concentra 13,07% do tráfego do setor; Airbnb e Uber somam mais 14,52%.

Ônibus, aéreo, carro e parques: o mosaico do usuário

Além das grandes OTAs e das aéreas, a malha rodoviária digital ganha relevância. A combinação de preço, rotas diretas e frequência coloca empresas e comparadores de ônibus no radar do viajante. No lazer familiar, parques como Beto Carrero, Beach Park e Hopi Hari aparecem com números relevantes, reforçando pacotes que misturam voo, hotel, carro e ingressos.

No internacional, Iberia, Air France, TAP e Copa ajudam a medir o apetite por rotas externas. Cruzeiros, com MSC e Costa, mantêm presença consistente, favorecidos por parcelamentos longos e sazonalidade extendida.

O papel dos comparadores e das OTAs

Metabuscadores como Skyscanner, Kayak, Trivago e Momondo seguem fortes para pesquisa e monitoramento de preço. A escolha do fechamento, porém, alterna entre canais: muitos usuários consultam no comparador e concluem no site direto da aérea, do hotel ou na OTA de confiança. Esse zigue-zague é visível na coexistência de marcas concorrentes entre as mais acessadas.

Como isso mexe com suas decisões

Para você, viajante

  • Compare sempre em dois passos: use metabusca para mapear preço e feche no canal com melhor política de cancelamento.
  • Preste atenção às taxas de serviço e à franquia de bagagem antes do clique final.
  • Em rotas curtas, simule o custo total de ônibus versus aéreo, incluindo bagagem, transfer e tempo porta a porta.
  • Considere locação de carro ao avaliar hospedagens fora de zonas centrais; o custo por dia pode competir com corridas avulsas.
  • Avalie programas de fidelidade pelo valor do resgate no seu perfil, não apenas pelo bônus de adesão.

Para você, profissional do turismo

  • SEO e performance mobile: páginas rápidas e focadas em intenção transacional ganham frente em metabusca e orgânico.
  • Parcerias táticas: a presença simultânea de OTAs, comparadores e conteúdo sugere acordos de afiliação e bundles com lastro em dados.
  • Dados primários: capture e use preferências de rotas, datas flexíveis e alertas de preço para reduzir CAC.
  • Conteúdo útil: guias práticos, políticas claras e calculadoras de custo total reduzem abandono no checkout.
  • Gestão de canal: alinhe tarifa e disponibilidade entre direto, OTA e metabusca para evitar erosão de margem.

Destaques que fogem do lugar-comum

A presença de veículos e comunidades especializadas entre os mais acessados revela o peso da recomendação qualificada. Melhores Destinos, Passageiro de Primeira, Viaje na Viagem e AEROIN canalizam interesse real e constroem confiança antes da compra. No B2B, PANROTAS aparece no Top 100 com mais de 517 mil visitas mensais, única mídia de negócios do setor na lista, espelhando a demanda por informação profissional.

No ecossistema de pagamentos e câmbio, MelhorCâmbio e Bee2Pay aparecem no radar do viajante que planeja exterior. Aeroporto de Guarulhos figura no ranking, sinal de que informações operacionais influenciam a jornada de pesquisa, principalmente em conexão e voos internacionais.

Números que pedem leitura atenta

  • Top 10 concentram 57,3% do tráfego, reduzindo visibilidade orgânica para marcas médias sem estratégia de performance.
  • Mais de dez domínios ligados a ônibus figuram no Top 100, sustentando um canal resiliente fora da alta temporada aérea.
  • Três marcas de fidelidade entre as 60 primeiras confirmam o peso de milhas e pontos no fechamento.
  • Duas grandes plataformas de passeios (GetYourGuide e Civitatis) sinalizam ticket médio crescente em atrações e experiências.

Metabuscadores + OTAs + canais diretos convivem na mesma jornada: o usuário distribui etapas entre marcas diferentes.

Informações complementares para ler os dados

Market share aqui significa a fatia do tráfego de “Travel & Tourism” captada por cada site no período. A medição considera desktop e mobile web; tráfego de aplicativos nativos não entra nessa conta, o que pode subestimar players muito fortes em app.

Para comparar sua própria audiência, modele três cenários: tráfego orgânico, pago e referido por metabusca. Em cada um, teste páginas de destino diferentes (hotel, rota, atração) e monitore abandono no primeiro scroll. Em preço, simule bundles com seguro, bagagem e carro para capturar quem pesquisa custo total da viagem, não só tarifa base. Isso aproxima sua proposta da forma como as pessoas realmente navegam entre os líderes do ranking.

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