Rondonópolis terá ponte de 60 m no Arareau: você quer menos congestionamento já ou espera 14 meses?

Rondonópolis terá ponte de 60 m no Arareau: você quer menos congestionamento já ou espera 14 meses?

Um novo eixo de ligação pode mudar a forma como você atravessa o Arareau e circula entre bairros de Rondonópolis.

A prefeitura marcou a licitação para construir uma ponte na Avenida Lídio Magalhães, conectando Jardim Primavera, Vila São Sebastião e, por um acesso dedicado, a Avenida Rotary Internacional. O calendário oficial aponta a sessão em dezembro, e o projeto promete aliviar gargalos diários em um trecho estratégico da cidade.

O que está previsto

O edital define uma ponte sobre o Ribeirão Arareau com 60 metros de extensão e 15,4 metros de largura. O contrato inclui o projeto executivo e a execução completa.

Licitação em 24 de dezembro para contratar a empresa que fará projeto e obra da nova ponte na Lídio Magalhães.

O valor estimado é de R$ 7.101.775,32. O documento também determina requisitos de acessibilidade, ponto sensível para garantir travessia segura a pedestres, ciclistas, pessoas com deficiência e usuários de transporte público.

Quando a obra sai do papel

O contrato previsto é de 17 meses, com 14 meses destinados à construção. A contagem começa após a assinatura e a ordem de serviço. A etapa inicial de projeto define métodos construtivos, cronograma físico-financeiro e os cuidados ambientais nas frentes de trabalho.

Prazos formais: 17 meses de contrato, 14 meses de obra, orçamento de R$ 7,1 milhões.

Etapa Data/estimativa Observação
Licitação 24 de dezembro Escolha da empresa responsável
Assinatura do contrato Após homologação Início do prazo contratual
Projeto executivo Mês 1 ao mês 3 Detalhamento técnico e licenças
Execução da obra Mês 4 ao mês 17 Prazo de 14 meses de serviços

Como a ponte deve funcionar

O desenho funcional prevê conexão direta entre Jardim Primavera e Vila São Sebastião. Para quem sai do Jardim Primavera, haverá uma curva de acesso imediato à Avenida Rotary Internacional, reduzindo trajetos paralelos e conversões em vias congestionadas.

Com 15,4 metros de largura, a estrutura tende a comportar faixas de rolamento e dispositivos de segurança. Os itens de acessibilidade geralmente incluem calçadas com inclinação adequada, rampas, guarda-corpos, sinalização tátil e iluminação, elevando a segurança dos deslocamentos a pé e de bicicleta.

Impacto no trânsito e nos bairros

A ligação da Lídio Magalhães à Rotary Internacional cria um atalho para cruzar o Arareau e redistribuir fluxos de veículos. A expectativa é aliviar pressões em corredores tradicionais e oferecer uma rota mais previsível para quem trabalha ou estuda nos bairros do entorno.

  • Travessia mais direta entre Primavera e Vila São Sebastião.
  • Acesso facilitado à Avenida Rotary Internacional.
  • Perspectiva de redução de tempo de viagem em horários de pico.
  • Segurança aprimorada para pedestres e ciclistas na nova travessia.

Outras intervenções no Arareau

A agenda de obras não se limita à nova ponte. O município planeja reformar e ampliar cinco pontes já existentes no Arareau. Uma delas, na Rua José Barriga, tem licitação marcada para 23 de dezembro.

As demais estruturas listadas para melhorias são:

  • Ponte da Avenida Willian Moraes Filho;
  • Ponte da Rua Fernando Correa da Costa;
  • Ponte da Rua Dom Pedro II;
  • Ponte da Rua Rio Branco.

Reforço estrutural e alargamento costumam melhorar capacidade de tráfego e segurança, além de padronizar guarda-rodas, juntas e drenagem. Em vias urbanas, também é comum prever nova sinalização e melhorias de passeio para atender normas atuais.

O que muda para quem se desloca

No curto prazo, o canteiro de obras pode gerar desvios, faixas estreitas e redução de velocidade. Esse efeito é mais sentido nos horários de pico, com possibilidade de filas próximas às frentes de serviço. Planejar horários e rotas alternativas ajuda a reduzir atrasos.

No médio prazo, a conexão reforçada sobre o Arareau distribui melhor as viagens e amplia opções de acesso ao polo de serviços da região. O desenho de curva de acesso direto à Rotary reduz movimentos conflitantes e tende a baixar o número de manobras perigosas.

Custos, prazos e o que observar

O valor de R$ 7,1 milhões inclui projeto e execução. Em pontes urbanas, custos variam por fundações, tipo de tabuleiro, interferências de redes de água e energia e medidas ambientais. O prazo de 14 meses de obra é compatível com intervenções desse porte quando há controle de cronograma e clima favorável.

Moradores e comerciantes podem acompanhar sinalizações temporárias e comunicados da prefeitura sobre interdições. Em momentos de cravação de estacas e concretagens de grandes volumes, é comum haver restrições pontuais de circulação, inclusive noturnas, para reduzir impacto no dia.

Como acompanhar e participar

O edital de licitação, documento que reúne regras técnicas e prazos, fica disponível nos canais oficiais do município. Empresas interessadas apresentam propostas e questionamentos no período indicado. Cidadãos podem registrar sugestões nos canais de ouvidoria e em audiências públicas quando convocadas.

Participação pública ajuda a ajustar o canteiro ao cotidiano dos bairros e a priorizar rotas de ônibus e de pedestres.

Dicas práticas para o período de obras

Organizar deslocamentos reduz frustração e melhora a previsibilidade de quem depende do trajeto todos os dias.

  • Antecipe saídas em 10 a 20 minutos nos horários de pico.
  • Prefira vias arteriais com melhor fluidez quando houver interdições.
  • Para curtas distâncias, caminhar ou pedalar pode ser mais rápido durante obras.
  • Comércio local: sinalize acessos e combine horários de carga e descarga fora do pico.

O que a acessibilidade agrega

Pontes acessíveis evitam barreiras urbanas. Rampas com inclinação adequada, piso tátil e guarda-corpos contínuos permitem que pessoas com mobilidade reduzida atravessem sem risco. Isso amplia o alcance do comércio, facilita o acesso a serviços e reforça o transporte ativo, importante para a saúde e para aliviar o trânsito motorizado.

Ganhos esperados e riscos a monitorar

Ganhos: distribuição do tráfego, segurança de travessia, conexão direta à Rotary e valorização imobiliária em eixos bem servidos. Riscos: atrasos por chuvas, interferências imprevistas no subsolo e variação de custos de insumos. Transparência nos marcos do contrato e comunicação com moradores reduzem ruídos e mantêm a obra no trilho.

Para quem depende do Arareau no dia a dia, a soma da nova ponte com a reforma de cinco estruturas cria um corredor urbano mais robusto. A coordenação entre frentes de obra e a sequência das licitações definirá o quão suave será a transição entre transtornos temporários e o alívio prometido no tráfego.

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