Fila, documentos e prazos apertados devem movimentar Tupã nesta semana. Quem se preparar agora evita surpresas e aumenta as chances.
A cidade abre um grande mutirão de cadastro social com impacto direto para famílias que buscam moradia digna e regularização de benefícios. A ação reúne, no mesmo endereço e por poucos dias, atualização de dados e intenção de acesso às 180 casas da CDHU previstas para o município.
Calendário e local
O Cadastro Municipal para Programas acontece de 3 a 7 de novembro, no Ginásio de Esportes “Elias Kenaifes”, das 8h às 17h. O atendimento é por ordem de chegada e exige apresentação dos documentos originais. O cadastro contempla famílias interessadas nos projetos sociais e nos empreendimentos de moradia popular vinculados ao Governo do Estado.
De 3 a 7/11, das 8h às 17h, no Ginásio “Elias Kenaifes”: mutirão de cadastro e manifestação de interesse nas 180 casas da CDHU.
| Data | Horário | Local | Observação |
|---|---|---|---|
| 3 a 6 de novembro | 8h às 17h | Ginásio de Esportes “Elias Kenaifes” | Atendimento geral |
| 7 de novembro | 8h às 17h | Ginásio de Esportes “Elias Kenaifes” | Com intérprete de Libras das 13h às 17h |
Quem deve participar
O cadastro destina-se a famílias de Tupã que buscam acesso a programas sociais, atualização de dados no município e participação nas etapas futuras dos projetos habitacionais. Vale também para quem pretende se habilitar às 180 novas unidades da CDHU. Quem já tem registro antigo e mudou renda, endereço, composição familiar ou vínculo de trabalho precisa atualizar as informações.
- Famílias em situação de aluguel ou coabitação;
- Moradores com renda variável ou empregos recentes sem registro;
- Pessoas que recebem benefícios sociais e precisam atualizar o NIS;
- Responsáveis por crianças e adolescentes em idade escolar;
- Pessoas com deficiência e idosos que necessitam de atendimento acessível.
Documentos necessários
Leve os documentos originais de todos os moradores da residência. A organização separada por categorias agiliza a triagem e reduz o tempo de espera.
Identificação e família
- RG e CPF de todos os moradores;
- Certidão de nascimento dos filhos;
- Certidão de casamento atualizada ou documento de união estável, se houver;
- Título de eleitor do responsável.
Endereço e moradia
- Comprovante de endereço recente;
- Recibo ou contrato de aluguel, se a residência for alugada;
- Documento de veículo (carro ou moto) em nome de alguém da casa, se houver.
Renda e trabalho
- Comprovantes de renda de todos os moradores que trabalham;
- Carteira de trabalho;
- Comprovante do PIS.
Políticas sociais e educação
- Número de Identificação Social (NIS) — pode ser emitido ou atualizado no CadÚnico até 6 de novembro;
- Comprovantes de benefícios ou auxílios governamentais recebidos;
- Comprovante de matrícula e frequência escolar mínima de 75% dos filhos.
Sem os documentos originais, o cadastro não avança. Separe tudo por pessoa e por categoria para ganhar tempo.
Acesso para a comunidade surda
Na quinta-feira, 7 de novembro, das 13h às 17h, o posto de atendimento contará com intérprete de Libras. Pessoas surdas e familiares podem programar a ida nesse período para um atendimento mais ágil e inclusivo.
Como o cadastro se conecta às casas da CDHU
O cadastro municipal funciona como porta de entrada. Ele atualiza dados e habilita a família a ser considerada nas próximas fases dos projetos de moradia popular realizados com o Governo do Estado. A CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) exige informações completas para compor as listas de demanda e, quando houver oferta, definir critérios e procedimentos de seleção.
Preencher o cadastro e manifestar interesse nas 180 unidades previstas não significa receber a chave imediatamente. A política habitacional costuma prever análise de renda, prioridade para perfis específicos e, em muitos casos, sorteio público entre famílias habilitadas. Quem deixa o prazo passar fica fora dessas etapas.
Cadastro feito no prazo = família habilitada a participar das fases seguintes dos projetos de moradia popular.
Passo a passo para não perder a chance
- Confirme se o NIS está ativo e, se necessário, regularize no CadÚnico até 6/11;
- Reúna holerites, extratos ou declarações de renda de todos os moradores com atividade remunerada;
- Leve documentos escolares que comprovem matrícula e frequência dos filhos;
- Separe comprovantes de aluguel e contas recentes para validar o endereço;
- Organize tudo em envelopes por pessoa para agilizar o atendimento.
Erros comuns que atrasam o atendimento
- Faltam comprovantes de renda de quem faz “bicos” ou trabalha por conta;
- NIS desatualizado ou inexistente no dia do atendimento;
- Certidões antigas, sem atualização após mudança de estado civil;
- Comprovante de endereço muito antigo ou em nome de terceiros sem declaração;
- Carteira de trabalho sem as páginas de identificação e últimos registros.
Serviço e contato
Atendimento de 3 a 7 de novembro, das 8h às 17h, no Ginásio de Esportes “Elias Kenaifes”. No dia 7, das 13h às 17h, haverá intérprete de Libras.
Informações presenciais: Secretaria de Desenvolvimento Social e Família, Rua Paiaquás, 609. Telefone: (14) 3496-2464.
Informações que ajudam você a se planejar
Quem ainda não tem o NIS pode solicitar no setor do CadÚnico até 6 de novembro. O número identifica a família nas políticas sociais e permite checagem de renda e composição familiar. Sem esse registro, você corre o risco de não ser incluído nas etapas seguintes. Em casos de dúvidas sobre renda informal, leve uma declaração simples assinada por você, com data, descrevendo a atividade e a média de ganhos mensais; isso facilita a conferência junto com outros comprovantes.
Se a casa tem filhos em idade escolar, lembre-se de que a frequência mínima de 75% precisa constar em documento emitido pela escola. Guarde recibos de aluguel e contas básicas recentes, pois ajudam a confirmar o endereço. Caso exista veículo no nome de alguém da família, leve o documento; a informação compõe a análise socioeconômica e evita divergências na base de dados.
A CDHU costuma operar com faixas de renda e prioridades como famílias que moram em áreas de risco, em situação de vulnerabilidade ou chefiadas por mulheres. Mantenha seus dados precisos. Uma renda incompatível ou a falta de comprovação podem desclassificar a inscrição nas fases seguintes. Atualizar o cadastro agora diminui erros e dá mais visibilidade às necessidades reais da sua família.


