Você aceitaria banho frio por 1 mês? no DF, 13 andares do Hospital de Base ficam sem água quente

Você aceitaria banho frio por 1 mês? no DF, 13 andares do Hospital de Base ficam sem água quente

Famílias relatam improvisos e incertezas enquanto equipes técnicas correm para resolver um problema antigo no prédio de internação do HBDF.

Pacientes do Hospital de Base, em Brasília, convivem com banhos frios após o desligamento preventivo do sistema de água quente no prédio de internação. Relatos de visitantes falam em um mês de transtornos. A gestão informa uma semana de interrupção e atribui a medida a vazamentos próximos a quadros elétricos.

Banhos frios geram desconforto e dúvidas

Quem acompanha doentes crônicos descreve cenas de desconforto durante a higiene. Pessoas debilitadas tremem de frio, demoram mais no banho e pedem ajuda extra. A situação atinge o setor onde ficam pacientes em tratamento prolongado. O problema já aparece pelo menos no sétimo andar, segundo frequentadores.

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) afirma que desligou a rede de água quente por prevenção. Técnicos identificaram vazamentos próximos à parte elétrica, o que eleva o risco de curto-circuito e de danos à estrutura. A decisão mantém a segurança, mas pressiona rotinas assistenciais.

Rede de água quente do prédio de internação foi desligada por prevenção após vazamentos perto de quadros elétricos.

O que aconteceu no HBDF

Alcance do problema

O prédio de internação do Hospital de Base tem 13 andares e duas prumadas principais. A edificação soma mais de 60 anos. Essa combinação amplia a complexidade de qualquer intervenção. Segundo a administração, os demais setores do hospital seguem com água quente. O impacto se concentra na torre de internação.

Item Detalhe
Local afetado Prédio de internação do HBDF, no Plano Piloto
Andares 13, com duas prumadas principais
Quando começou IgesDF fala em uma semana; visitantes relatam cerca de um mês
Causa imediata Vazamentos na rede de água quente próximos à parte elétrica
Medida tomada Desligamento preventivo da rede e troca de tubulações comprometidas
Previsão Retomada do serviço programada para 4 de novembro

Prazo e obras em andamento

O Núcleo de Manutenção e Infraestrutura conduz a substituição completa dos trechos danificados. O plano exige materiais específicos e equipes especializadas. A gestão cita a data de 4 de novembro como meta para restabelecer a água quente. O cronograma pode variar conforme a extensão dos danos, já que tubulações antigas costumam revelar novos pontos de vazamento durante a troca.

Retomada do serviço tem meta para 4 de novembro, com equipes mobilizadas e troca integral dos trechos afetados.

Impactos para pacientes e familiares

Banho frio provoca estresse térmico em pessoas fragilizadas. Idosos, pacientes oncológicos, cardiopatas e acamados sofrem mais. A temperatura baixa dificulta a higiene, aumenta o desconforto e pode agravar dores musculares. A rotina da enfermagem fica mais lenta e demanda mais profissionais por paciente. Acompanhantes relatam aumento de tempo de preparo e de secagem após o banho.

O IgesDF afirma que equipes assistenciais buscam alternativas para reduzir o impacto. A gestão não detalhou quais soluções aplica em cada andar. Em situações como essa, hospitais geralmente reorganizam o horário de higiene, ajustam protocolos de banho no leito e reforçam insumos de conforto térmico.

Medidas paliativas e direitos do paciente

  • Solicite à enfermagem banho no leito quando o quadro clínico indicar risco com água fria.
  • Peça toalhas e cobertores aquecidos em equipamentos adequados do hospital.
  • Combine o banho para o período mais quente do dia, se a rotina clínica permitir.
  • Para pacientes de alto risco, peça avaliação do médico assistente e ajuste de condutas.
  • Registre a ocorrência na ouvidoria do hospital e do DF, com data, andar e horário.

Por que a água quente parou

Vazamentos em prumadas com décadas de uso comprometem a estrutura e expõem quadros elétricos a umidade. O risco de curto em áreas técnicas exige corte preventivo do sistema. Técnicos isolam o trecho, drenam água, substituem tubulações e testam estanqueidade. Depois, liberam gradualmente os andares para evitar novas rupturas.

Hospitais com prédios antigos lidam com desafios extras. Mapear a rede antiga, encontrar peças compatíveis e trabalhar com acesso limitado consomem tempo. A operação precisa ocorrer sem parar a assistência. Por isso, a obra avança por setores, com equipes em turnos estendidos e protocolos de segurança rígidos.

Como outros hospitais lidam com crises semelhantes

Serviços de saúde costumam usar planos de contingência para falhas de utilidades críticas. As equipes definem rotas de banho no leito, priorização de pacientes e reforço de materiais térmicos. A engenharia clínica monitora áreas de risco e usa sensores para detectar umidade e pontos quentes em painéis elétricos. A comunicação com familiares reduz tensões e organiza visitas nos horários menos frios.

O que você pode fazer por um familiar internado

  • Converse com a enfermagem sobre o plano diário de higiene e conforto.
  • Leve itens permitidos que aumentam o bem-estar, como meias térmicas, touca e hidratante.
  • Evite aparelhos elétricos pessoais no quarto, que elevam risco de incêndio e não são autorizados.
  • Anote prazos e responsáveis informados pela unidade. Isso ajuda em pedidos formais.

Custos humanos e logísticos do atraso

Sem água quente, a equipe leva mais tempo para cada banho. O atraso encadeia filas e altera horários de medicação. Pacientes com feridas sofrem com a água fria. A fisioterapia também precisa adaptar agendas. A manutenção técnica, por sua vez, lida com compras de peças, isolamento de áreas e testes de segurança. Cada etapa exige validação e documentação, o que evita acidentes e retrabalhos.

Informações úteis para acompanhar o caso

Quem tiver familiar no HBDF pode buscar o posto de informação do andar para saber a previsão de liberação da água quente em cada ala. Solicite a anotação em prontuário quando houver desconforto relevante no banho. Esse registro ajuda médicos e enfermeiros a ajustar condutas. Caso o prazo de 4 de novembro não se confirme, peça uma nova atualização formal da gestão.

Se você cuida de pessoa com risco elevado a frio, leve roupas de cama adequadas, pergunte sobre cobertores térmicos e valide com a equipe o melhor horário para o banho. Em situações de reforma em prédios antigos, avanços ocorrem por etapas. Acompanhar o cronograma por andar reduz frustrações e melhora o planejamento da família.

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