Às margens da Represa Municipal, um novo ponto de encontro ganha forma e promete virar assunto nas rodas de conversa.
Nas próximas semanas, Rio Preto se prepara para receber uma escultura gigante de capivara e uma decoração natalina repaginada. As duas ações miram público diverso, criam oportunidades de convivência e reforçam a identidade afetiva da cidade com seus espaços abertos.
Um monumento pensado para as pessoas
A Prefeitura de Rio Preto vai instalar uma escultura de capivara com três metros de altura no entorno do lago 1 da Represa Municipal, ao lado do anfiteatro Nelson Castro. A peça chega como homenagem ao animal que virou símbolo local e como convite para que moradores e visitantes ocupem o espaço com novas experiências.
A inauguração está prevista para a primeira quinzena de dezembro, na área conhecida como “parque da capivara”, em frente ao Complexo Swift, na avenida Duque de Caxias.
A obra será doada pelo artista plástico e escultor Fernando Facchini, gesto que reforça o papel da arte pública como ferramenta de pertencimento e criatividade urbana. A localização estratégica facilita o acesso por quem caminha, pedala ou faz atividades físicas no entorno da represa.
Quem assina a obra
O responsável pela doação é o artista e escultor Fernando Facchini. A iniciativa amplia a presença de arte a céu aberto em um ponto emblemático da cidade, valoriza a fauna regional e aproxima o público de referências culturais com linguagem lúdica e fotogênica.
Como será a peça
A escultura está sendo talhada em dois blocos de isopor que somam oito metros cúbicos. Após a modelagem, ganhará acabamento com pintura impermeável. O processo busca leveza estrutural, facilidade de instalação e proteção contra intempéries. Em intervenções desse tipo, a manutenção costuma incluir inspeções periódicas e retoques na película protetiva para preservar cor e textura.
Três metros de altura, base leve e pintura impermeável: um conjunto pensado para impacto visual e durabilidade no espaço público.
Parque da capivara e participação popular
O entorno do monumento receberá sinalização e ambientação para formar o “parque da capivara”. A proposta é transformar a parada em ponto de encontro, descanso e fotos, com circulação segura às margens da avenida e vista privilegiada do espelho d’água.
Para engajar a comunidade, a Prefeitura vai abrir, nas redes sociais oficiais, uma enquete para escolher o nome da mascote. Essa dinâmica aproxima a população do projeto e dá cara própria ao ícone que deve estampar registros em família, passeios de escolas e ações educativas.
- Nome participativo: moradores poderão sugerir e votar na mascote.
- Rota de passeio: lago 1, anfiteatro Nelson Castro e Complexo Swift no mesmo circuito.
- Educação ambiental: chance de falar sobre convivência responsável com a fauna urbana.
- Economia local: fluxo extra para ambulantes, cafeterias e serviços do entorno.
Árvore de natal volta com nova cara
Começou a montagem de uma nova árvore de natal para o lago 1, com reaproveitamento de parte do material da estrutura anterior, que ficava flutuando. O novo modelo terá iluminação em LED, com cores e imagens temáticas que mudam conforme campanhas de conscientização ao longo do ano.
| Campanha | Cor prevista | Mês de referência |
|---|---|---|
| Saúde masculina | Azul | Novembro |
| Saúde da mulher | Rosa | Outubro |
| Prevenção ao suicídio | Amarelo | Setembro |
A estrutura reaproveita materiais da antiga árvore do lago 1 e adota LED para dar mais versatilidade visual às campanhas.
O calendário temático cria estímulos recorrentes para voltar à represa e acompanhar novas cenas de luz, o que costuma beneficiar quem vende produtos e serviços na região em períodos diferentes do ano.
Por que a capivara fala com Rio Preto
A capivara se tornou presença frequente em conversas e registros nas áreas verdes da cidade. O animal evoca simpatia, representa tranquilidade à beira d’água e virou sinal de reconhecimento imediato para quem mora ou frequenta a represa. Um monumento em grande escala tende a concentrar esse afeto e a facilitar ações educativas.
Em cidades que investem em arte urbana temática, o resultado mais visível aparece no hábito de fotografar e compartilhar. Isso amplia o alcance turístico orgânico e reforça a imagem de espaços públicos seguros, iluminados e vibrantes. Em Rio Preto, a escolha pela capivara reforça um vínculo já estabelecido com o cotidiano.
O que esperar do novo ponto “instagramável”
- Fluxo maior nos fins de tarde e fins de semana.
- Eventos de estreia na primeira quinzena de dezembro, no embalo da decoração de fim de ano.
- Paisagens refletidas no lago para fotos com diferentes luzes do dia.
- Programas combinados com anfiteatro, prática esportiva e piqueniques em família.
Como visitar e aproveitar com responsabilidade
Quem for ao lago 1 deve priorizar horários com sol mais baixo, levar água e respeitar a sinalização. A convivência com a fauna da represa pede distância segura e nada de alimentar os animais. Resíduos precisam retornar com o visitante, sobretudo em dias de grande movimento.
Para quem usa bicicleta, vale manter velocidade moderada nas áreas de maior fluxo de pedestres. Famílias com crianças pequenas podem adotar coletes reflexivos ao entardecer. Se chover, a recomendação é evitar aproximação da borda do lago e aguardar a drenagem de passarelas antes de retomar a circulação.
Dicas rápidas para planejar o passeio
- Melhor luz para fotos: início da manhã e fim de tarde, com o reflexo do lago mais suave.
- Ponto de referência: anfiteatro Nelson Castro e Complexo Swift, na avenida Duque de Caxias.
- Objetos úteis: chapéu, protetor solar, repelente e garrafa d’água.
- Para registrar a escultura inteira: use lente grande-angular no celular e afastamento lateral.
Serviço e informações-chave
| Obra | Escultura de capivara de 3 metros |
|---|---|
| Artista | Fernando Facchini (doação) |
| Local | Lago 1 da Represa Municipal, ao lado do anfiteatro Nelson Castro |
| Área de referência | Avenida Duque de Caxias, em frente ao Complexo Swift |
| Materiais | Isopor (8 m³) e pintura impermeável |
| Previsão | Primeira quinzena de dezembro |
| Engajamento | Enquete nas redes oficiais para batizar a mascote |
Para escolas e projetos socioeducativos, o novo cenário permite atividades sobre biodiversidade urbana, ciclo das águas e cuidado com áreas de lazer. Professores podem criar roteiros curtos com observação do entorno, desenho de campo e registros fotográficos, mantendo atenção à segurança do grupo.
Quem trabalha com turismo local pode montar pacotes que combinem a visita à escultura, caminhada leve pela orla, parada gastronômica no centro e presença na programação cultural do anfiteatro. A chegada da árvore de natal com LED ajuda a diversificar horários e criar produtos noturnos com apelo visual, desde que os roteiros contemplem pontos de encontro claros e um plano simples de comunicação com os clientes.


