Datas marcadas, campanha promete mobilizar fãs e artistas em prol da reabilitação infantil, com novidades na TV e no digital.
Em coletiva realizada em São Paulo, SBT e AACD detalharam a próxima edição do Teleton. O encontro apresentou a meta financeira, confirmou atrações e adiantou como a versão digital vai ampliar o alcance da maratona solidária.
Meta e datas
O Teleton 2025 vai ao ar nos dias 7 e 8 de novembro. A campanha tem como objetivo arrecadar R$ 35 milhões para sustentar e qualificar serviços de reabilitação prestados pela AACD, que completa 75 anos de atuação.
Meta de arrecadação: R$ 35 milhões. Exibição: 7 e 8 de novembro. Causa: reabilitação e inclusão pela AACD, 75 anos.
| O que | Detalhe |
|---|---|
| Datas | 7 e 8 de novembro |
| Meta | R$ 35 milhões |
| Objetivo | Manter volume e qualidade dos atendimentos de reabilitação |
| AACD | 75 anos de serviços especializados |
| Digital | Live +Teleton com bastidores e desafios no YouTube do SBT |
Quem já confirmou presença
A emissora antecipou a lista de convidados que vão transitar pelo palco e pelo conteúdo online. A curadoria mistura música, entretenimento e jornalismo, ampliando o apelo da causa e a chance de engajamento do público.
- Ivete Sangalo
- Luciana Gimenez
- Ronnie Von
- Sonia Abrão
- Leo Dias
- Gil do Vigor
- Serginho Groisman
- Gkay
- Ana Furtado
- Roberto Cabrini
- Thiaguinho
Comando do encerramento
O desfecho da maratona ficará a cargo de Patrícia Abravanel, Celso Portiolli e Ronaldo Fenômeno. A presença do trio sinaliza uma reta final com forte apelo popular, unindo televisão, esporte e entretenimento.
A força dos padrinhos
Com o título de padrinho, Celso Portiolli reforça a ligação com a campanha. Eliana, Daniel e Maisa também cumprem esse papel, somando alcance em diferentes faixas de público. A estratégia aposta em vozes conhecidas para impulsionar doações e ampliar a conversa sobre reabilitação e inclusão.
Padrinhos ativam audiências diversas e dão visibilidade a histórias reais de pacientes e famílias que dependem do atendimento.
AACD faz 75 anos: para onde vai o dinheiro
A AACD é referência em reabilitação física e neuroreabilitação. O valor arrecadado ajuda a sustentar terapias multidisciplinares, produção e adaptação de órteses e próteses, cirurgias, atendimentos ambulatoriais e programas de inclusão escolar e profissional. O foco recai sobre crianças e adolescentes, mas também há atendimento a adultos.
Investimentos costumam priorizar equipes especializadas, manutenção de centros de reabilitação, compra de equipamentos e ampliação de vagas. Em um cenário de custos hospitalares crescentes e tecnologia mais cara, metas claras apoiam planejamento de médio prazo e preservam a qualidade do atendimento.
Digital ganha protagonismo
O SBT levará a experiência para o online com a live +Teleton. O formato promete bastidores, convidados especiais e desafios ao vivo. A transmissão paralela ajuda a captar doações em tempo real e atrai a audiência que consome conteúdo pelo celular.
Conteúdo sob medida para o streaming e redes sociais cria novas portas de entrada para doação e participação.
Histórias que ajudam a entender a causa
Silvia Abravanel relatou a trajetória de sua filha mais velha, Luana, que passou por dois anos e meio de cuidados na AACD após diagnóstico de galactosemia e paralisia cerebral. Depoimentos de familiares e pacientes ilustram a jornada de reabilitação e o impacto de uma rede contínua de atendimentos.
Casos como esse mostram que a reabilitação ultrapassa a clínica. Envolve adaptação em casa, acompanhamento escolar e suporte psicológico. Quando a cadeia de atendimento permanece estável, os ganhos de autonomia aumentam e a família se organiza melhor.
Como o público pode participar
Durante a maratona, a contribuição ocorre por canais tradicionais e digitais. A recomendação é acompanhar os meios oficiais do SBT e da AACD para acessar as formas de doação válidas.
- Doação via telefone, site e QR code com Pix, informados nas transmissões oficiais.
- Contribuição de empresas com campanhas internas e doação casada (matching de funcionários).
- Engajamento nas redes com impulsionamento de posts e lives temáticas.
- Participação em ações especiais, como leilões solidários e desafios de metas por hora.
Dicas para doar com segurança
Verifique nomes e CNPJs das contas, confira o endereço do site antes de inserir dados e desconfie de pedidos por mensagens privadas. Preferir canais comunicados ao vivo na TV e perfis oficiais reduz risco de golpes.
O que esperar da maratona
Programação extensa vai alternar apresentações musicais, quadros de entretenimento, entrevistas e reportagens. A TV aberta segue como eixo da campanha, enquanto o conteúdo digital cria momentos exclusivos e prolonga a conversa durante a madrugada.
O formato aposta em metas parciais, chamadas interativas e participações de artistas para dinamizar a arrecadação. Histórias de pacientes e demonstrações de tecnologia assistiva ajudam o público a visualizar onde o dinheiro chega e como muda rotinas.
Por que a meta de R$ 35 milhões faz sentido agora
O valor proposto dialoga com um ambiente de custos pressionados por inflação médica e câmbio, que afeta desde insumos para órteses até equipamentos de reabilitação robótica. Planejamento financeiro robusto garante continuidade de programas e evita desassistência em períodos críticos.
Para quem quer dimensionar o impacto, vale considerar que reabilitação bem-sucedida reúne várias frentes: fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, ortopedia, neurologia, psicologia e assistência social. Cada etapa requer profissionais especializados, tempo de acompanhamento e ferramentas específicas. Por isso, previsibilidade orçamentária faz diferença.
Informações úteis para ampliar o impacto
Quem não pode doar financeiramente ainda consegue contribuir compartilhando conteúdo verificado, participando como voluntário em unidades da AACD ou mobilizando grupos locais para arrecadações temáticas. Pequenas ações, quando organizadas, ajudam a estabilizar o fluxo de recursos ao longo do ano.
Para famílias em reabilitação, vale organizar documentos médicos, marcar consultas com antecedência e alinhar rotinas de exercícios domiciliares recomendados por terapeutas. Para empresas, programas de voluntariado corporativo e doação recorrente criam benefícios reputacionais e fortalecem a cultura interna de responsabilidade social.


