Brasília te chama: 300 artesãos no Parque da Cidade, entrada grátis e sabores do Cerrado; você vai?

Brasília te chama: 300 artesãos no Parque da Cidade, entrada grátis e sabores do Cerrado; você vai?

Cores, texturas e cheiros tomam conta do Parque da Cidade nesta semana, com atrações para famílias, curiosos e compradores.

De 5 a 9 de novembro, Brasília recebe a 20ª edição do Salão do Artesanato no Pavilhão do Parque da Cidade. A entrada é gratuita. Mais de 300 artesãos ocupam o espaço com peças autorais, oficinas práticas e uma agenda musical variada.

O que muda nesta edição

O evento reúne criadores do Distrito Federal e de vários estados. Minas Gerais, Goiás e Paraíba chegam com curadorias institucionais. Pernambuco, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso trazem expositores e artistas independentes. O público encontra um panorama amplo do artesanato brasileiro, com técnicas tradicionais e propostas contemporâneas lado a lado.

O Cerrado inspira formas, cores e curvas em cerâmica, fibras, madeira e tecidos. O design autoral aparece em utilitários, decoração e acessórios. Peças dialogam com a paisagem local e com referências de origem dos mestres convidados. A Setur-DF, gestora do Programa do Artesanato Brasileiro no DF, selecionou representantes que carregam o DNA cultural de Brasília.

De 5 a 9 de novembro, entrada gratuita e mais de 300 artesãos no Pavilhão do Parque da Cidade.

O que você vai encontrar nos estandes

  • Cerâmica utilitária e escultórica com esmaltação inspirada no Cerrado
  • Tramas em fibras e palhas, bolsas, cestarias e luminárias
  • Tecidos bordados, crochê, renda, fuxico e patchwork em peças de vestuário e casa
  • Madeira entalhada, marchetaria, brinquedos e objetos decorativos
  • Joalheria artesanal, biojoias e acessórios em materiais naturais
  • Produtos associados ao turismo rural: vinhos, cachaças, doces e frutas secas

Oficinas para aprender e fazer

A programação de oficinas estimula a prática e o aprendizado imediato. Técnicas como cerâmica, crochê, fuxico, escultura, feltro, kokedamas e pintura em MDF entram na grade em diferentes horários. Quem busca gestão e venda também ganha conteúdo. Palestras tratam de posicionamento de marca e uso de inteligência artificial para alavancar negócios criativos.

Da bancada ao digital: técnicas manuais dividem espaço com estratégias de marca e ferramentas de IA.

O Museu Vivo da Memória Candanga, ligado à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF, leva as Oficinas do Saber Fazer. As peças recuperam saberes trazidos pelos candangos, como cerâmica, costura, crochê e bordado. A proposta valoriza processos de transmissão e a continuidade de técnicas que moldaram a identidade de Brasília.

Sabores do Cerrado no prato e no copo

As oficinas gastronômicas passeiam por ingredientes que definem a região e dialogam com outras tradições do país. O risoto de pequi apresenta o fruto em versão cremosa e aromática. A caipirinha de jabuticaba destaca doçura e acidez típicas. Nos corredores, o visitante encontra queijos, doces em compota, pimentas, cachaças artesanais e rótulos de vinhos produzidos por pequenos empreendedores.

Produtores do entorno de Brasília e convidados de outros estados mostram receitas, modos de preparo e formas de consumo responsável. Menores de 18 anos não consomem bebidas alcoólicas, e os expositores mantêm opções sem álcool. Essa área integra o circuito de turismo rural, ampliando oportunidades para quem quer visitar fazendas, alambiques e vinícolas do Centro-Oeste.

Música para todos os gostos

A trilha sonora transita por MPB, pop rock, forró, samba e sertanejo. Os palcos recebem artistas como Roberta Campos, Leon Correia e Ariston Lima. Os shows acontecem ao longo do dia e da noite, em sintonia com o fluxo do público. A praça de alimentação reúne quitutes regionais, lanches rápidos e pratos completos, com mesas compartilhadas e espaços de descanso.

Quem está por trás

A Rome Eventos organiza o Salão com patrocínio da Caixa e do governo federal. A Secretaria de Turismo do DF, o Senac-DF e os núcleos do Sebrae em Minas Gerais e no Distrito Federal participam com apoio técnico e ações voltadas à profissionalização. A Setur-DF, gestora do PAB no DF, coordena a seleção de artesãos locais e fortalece a cadeia produtiva criativa.

O artesanato preserva memórias dos candangos e mantém técnicas vivas ao chegar às mãos de novas gerações.

Serviço

Evento 20º Salão do Artesanato
Data 5 a 9 de novembro de 2025
Local Pavilhão do Parque da Cidade – Brasília
Horários Quarta a sexta, 16h às 22h | Sábado e domingo, 11h às 22h
Ingresso Grátis
Classificação Livre
Instagram @salaodoartesanatooficial

Como aproveitar sua visita

  • Chegue no início do seu horário preferido para circular com calma pelos estandes.
  • Reserve tempo para uma oficina: as vagas costumam rodar rápido e a prática enriquece a experiência.
  • Leve uma mochila leve ou ecobag para transportar peças com segurança.
  • Use calçado confortável; a área de exposição é ampla e inclui espaços de descanso e brinquedoteca.
  • Combine a ida aos shows com uma pausa na praça de alimentação para evitar filas nos horários de pico.

Guia rápido de técnicas

  • Fuxico: círculos de tecido franzidos e costurados, que viram flores, apliques e composições têxteis.
  • Kokedama: técnica de origem japonesa que cultiva plantas em bolas de musgo e substrato, sem vaso tradicional.
  • MDF pintado: placas de fibra de madeira trabalhadas com lixamento, base seladora e camadas de tinta e verniz.

Dicas para quem vive do fazer manual

As palestras sobre marca e inteligência artificial abrem caminhos práticos para artesãos. Ferramentas gratuitas ajudam a criar identidade visual, organizar catálogo, otimizar fotos e escrever descrições mais claras. Testes simples valem muito: trocar uma foto escura por uma imagem neutra e iluminada aumenta o interesse do cliente. Ajustes em preço e prazo de entrega geram confiança.

Quem busca vendas recorrentes pode montar kits temáticos, oferecer personalização e pensar em edições limitadas por temporada. As redes sociais funcionam melhor com calendário. Defina dias para bastidores, passo a passo, história de materiais e depoimentos de compradores. O Salão gera networking. Anote contatos, peça retorno e combine encomendas com prazos realistas. Isso fortalece relações e garante pedidos depois do evento.

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