Top 10 de 2025: 1,8 milhão de motos emplacadas, CG 160 lidera — você já escolheu a sua hoje?

Top 10 de 2025: 1,8 milhão de motos emplacadas, CG 160 lidera — você já escolheu a sua hoje?

Com o trânsito travado e o orçamento apertado, milhões de brasileiros migraram para duas rodas em ritmo acelerado.

A virada de 2025 consolidou as motos como solução de mobilidade e renda. Entre janeiro e outubro, os emplacamentos passaram de 1,8 milhão e a participação sobre todos os veículos vendidos bateu quase metade do mercado.

Panorama do mercado em 2025

O Brasil registrou 1.823.552 motos emplacadas de janeiro a outubro de 2025, alta de 15,64% frente ao mesmo período de 2024. Em outubro, o volume chegou a 209.768 unidades, avanço de 25,82% sobre o próprio mês do ano passado. Na comparação com setembro, houve incremento de 1,89%.

As motos já representam 43,5% de todos os veículos emplacados em 2025. O avanço veio com a expansão dos serviços de entrega, a volta do trabalho presencial com trânsito mais pesado e o custo total de uso mais baixo que o do carro para trajetos curtos e médios.

Motos responderam por 43,5% de todos os emplacamentos do país até outubro de 2025.

Top 10 no acumulado do ano

A liderança segue com folga nas mãos da linha de 160 cc. Abaixo, os modelos mais licenciados no acumulado até outubro, com números oficiais do setor:

Modelo Unidades em 2025 (jan–out)
Honda CG 160 398.683
Honda Biz 222.858
Honda Pop 110i 194.617
Honda NXR 160 Bros 165.384
Mottu Sport 110i 85.118
Yamaha YBR 150 60.016
Honda CB 300F 54.626
Honda PCX 160 45.532
Yamaha Fazer 250 38.478
Shineray XY 125 36.252

Cerca de 80% das vendas concentram-se em motos até 160 cc, voltadas a deslocamentos e entregas.

Por que as 160 cc dominam

O brasileiro busca economia sem abrir mão de robustez para o dia a dia. Na prática, o equilíbrio entre consumo, peças baratas e conforto urbano explica o sucesso de CG, Bros e PCX. O assento baixo ajuda iniciantes. A manutenção cabe no orçamento de quem usa a moto para trabalhar.

  • Consumo contido em uso urbano, com resposta suficiente no semáforo.
  • Rede de assistência ampla e peças fáceis de encontrar.
  • Seguro costuma ser mais acessível que em categorias maiores.
  • Ergonomia amigável para longas jornadas de entregas.

Quem subiu em outubro

Em outubro, a CG 160 manteve a liderança com 44.390 emplacamentos. A Biz 125 ocupou a segunda posição, seguida pela Pop 110i ES. A Bros 160 ficou logo atrás, sustentando o domínio das motos de baixa cilindrada no mês.

  • Honda CG 160: 44.390
  • Honda Biz 125: 23.807
  • Honda Pop 110i ES: 23.075
  • Honda NXR 160 Bros: 19.757
  • Mottu Sport 110i: 11.368
  • Yamaha YBR 150: 6.872
  • Honda CB 300F Twister: 5.992
  • Honda PCX 160: 5.005
  • Honda XRE 190: 4.738
  • Yamaha Fazer 250: 4.602

Em outubro, o mercado acelerou 25,82% versus o mesmo mês de 2024 e 1,89% ante setembro.

E as elétricas, vão pegar?

As elétricas mostram tração tímida, mas consistente nas capitais. De janeiro a outubro, 7.133 unidades foram emplacadas, avanço de 20,53% contra o período equivalente de 2024. Todos os modelos licenciados são 100% elétricos; não houve registro de híbridas no ano.

Hoje, as vendas se concentram em aplicações específicas, como segurança patrimonial, deslocamentos curtos em condomínios e rotas de baixa quilometragem. O custo inicial ainda freia a adoção em massa. A rede de recarga cresce devagar fora dos grandes centros, e a autonomia não atende a rotas mais extensas de motofrete.

O que observar antes de comprar

O uso define a melhor moto. Quem roda na cidade precisa de agilidade, freios eficientes e conforto no assento. Para rodovias curtas, estabilidade e iluminação pesam mais. Em qualquer cenário, verifique rede de assistência na sua região e custo de peças de desgaste.

  • Rotina de uso: entregas, estudo, trabalho ou lazer pedem acertos diferentes.
  • Carga: bagageiro, reforços no subchassi e cavalete central ajudam no dia a dia.
  • Segurança: priorize freio combinado ou ABS, mesmo nas motos de entrada.
  • Finanças: compare parcelas, taxa total e valor da primeira manutenção.

Como cada perfil pode aproveitar o Top 10

Para começar na categoria, Biz e Pop 110i oferecem simplicidade mecânica, assento baixo e economia real. Quem enfrenta pisos ruins pode mirar a NXR 160 Bros. Para o deslocamento urbano sem marchas, a PCX 160 soma proteção de carenagem e porta-objetos. Já quem busca mais motor para vias rápidas encontra na CB 300F e na Fazer 250 um degrau acima sem pular para custos de média cilindrada.

Custos do dia a dia e planejamento

O orçamento vai além da parcela. Some combustível, revisões periódicas, pneus e seguro. No trabalho por aplicativo, avalie a capacidade de carga e o intervalo de revisões. Em trajetos curtos repetidos, a diferença de consumo entre 110 e 160 cc pode ser pequena frente ao ganho de durabilidade e conforto, principalmente com garupa e baú carregado.

Quer testar na prática? Simule uma semana de uso com seu trajeto real. Meça tempo de deslocamento, consumo e desgaste de pastilhas. Compare a despesa com transporte coletivo e com carro por aplicativo. Em muitas rotinas, a moto paga o investimento com ganho de tempo e previsibilidade.

Para quem pensa em renda extra, a formalização para motofrete, o uso de EPI completo e a checagem de apólices com cobertura para entrega fazem diferença. Em financiamentos longos, considere margem para manutenção e pneus. Evite levar a parcela ao limite do orçamento para não comprometer a operação diária.

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