Omoda & Jaecoo: você fala certo? nome, sentido e por que já soma 50 lojas no Brasil e planos 2028

Omoda & Jaecoo: você fala certo? nome, sentido e por que já soma 50 lojas no Brasil e planos 2028

Nomes de marcas estrangeiras já cruzam o seu caminho nos shoppings e no trânsito. Um detalhe sutil pode mudar o jeito de falar.

A chegada da Omoda & Jaecoo ao Brasil trouxe não só novos SUVs às vitrines, mas também uma pergunta que circula entre clientes e vendedores: como pronunciar os nomes sem tropeçar? Enquanto a dúvida rende conversas, a rede avança no país, com mais de 50 pontos abertos e metas agressivas para os próximos anos.

Por que a pronúncia importa

Muita gente olha o letreiro e arrisca sons diferentes. A própria marca explica o caminho. O certo é “O-mô-da” e “Jei-ku”, este último soando como “djêi-ku”, com J de “James” em inglês. Não é “ja-e-cô” nem “jei-cu”.

Pronúncia oficial: O-mô-da e Jei-ku (som de “djêi-ku”). Simples, direto e fácil de lembrar.

Segundo a empresa, Omoda nasce da união de “O”, de oxygen (oxigênio), com “moda”, no sentido de estilo. Já Jaecoo remete a alegria e elegância com uma pegada descolada. O recado é de lifestyle, mas com um pé em tecnologia e outro no design.

Quem são Omoda e Jaecoo no Brasil

As duas marcas fazem parte do Grupo Chery e operam como linhas distintas sob o guarda-chuva Omoda & Jaecoo. A sede fica em Wuhu, na província de Anhui, na China. No Brasil, os carros chegam com posicionamento premium e estratégia própria, sem vínculo operacional com a rede Caoa, que em outros tempos representou a Chery por aqui.

Os planos para o mercado local são amplos. A estrutura brasileira já reúne escritório central, contratação de fornecedores e equipes locais. O investimento anunciado é de R$ 200 milhões para os próximos três anos, verba voltada à expansão da rede, marketing, pós-venda e adaptação de produtos às condições do país.

R$ 200 milhões em três anos: dinheiro para rede, serviços e produtos ajustados à realidade brasileira.

Expansão acelerada: de 50 lojas hoje a 150 em 2028

A marca afirma somar mais de 50 lojas em operação e mira 70 concessionárias até o fim deste ano. A projeção chega a 150 pontos até 2028, cobrindo as principais capitais e polos regionais.

Para acelerar, a fabricante nomeou mais de 30 grupos de concessionários que atuarão em 17 estados e cerca de 40 cidades. Entre os nomes já confirmados estão redes tradicionais do varejo automotivo:

  • Amazonas
  • Andreta
  • Barigui
  • Carrera
  • Euroamericas
  • Felice
  • Germanica
  • Marajó
  • Primavia
  • Sinal
  • Toriba

Metas por trás da vitrine

Além de vender, a rede precisa dar conta de peças, revisões e garantia. O desenho prevê centros de distribuição e treinamento técnico para padronizar atendimento. A ideia é reduzir tempo de espera e manter a experiência alinhada ao posicionamento premium prometido.

Objetivo Prazo Detalhe
70 concessionárias até o fim do ano cobertura inicial com foco em capitais
150 lojas até 2028 expansão para polos regionais e interior
Investimento próximos 3 anos R$ 200 milhões para rede e pós-venda
Fábrica local meta 2026 (em estudo) local em avaliação; Jacareí (SP) é uma opção

Fábrica no Brasil: o que está na mesa

O plano industrial considera iniciar a produção local a partir de 2026. A planta desativada em Jacareí (SP) aparece como candidata entre outras alternativas. O martelo ainda não foi batido pelo Grupo Chery. A decisão passa por logística, cadeia de fornecedores, incentivos estaduais e mix de produtos.

Produzir no país tende a encurtar prazos de entrega e ampliar conteúdo local, com efeitos em preço e disponibilidade. A estratégia também abre margem para exportar a partir do Brasil para vizinhos da América do Sul.

Portfólio e motorização: gasolina, híbridos e o desafio do flex

No tema motorização, a engenharia estuda a adoção de um conjunto flex para o mercado brasileiro. O projeto está em conversas avançadas, mas ainda sem lançamento definido. A adaptação envolve calibração para etanol e gasolina, durabilidade de componentes e novos testes de emissões.

Enquanto isso, a oferta atual prioriza SUVs com foco em conectividade, segurança ativa e acabamento mais refinado, alinhado à proposta premium. A diferenciação entre Omoda e Jaecoo tende a se dar por desenho, público e uso, ainda que compartilhem plataformas e tecnologias.

Como falar sem errar no balcão

Quer uma regra prática? Pense em “oh-MÔ-da”, com tônica no “mô”. Para a outra, use “djêi-KU”, com “dj” no começo e “u” fechado no fim. Evite “ja-e-cô”. Na hora de pedir um test drive, isso ajuda a quebrar o gelo e mostra que você sabe do que está falando.

Memória rápida: Omoda → “oh-MÔ-da”. Jaecoo → “djêi-KU”. Duas sílabas fortes, sem separar o “Jae”.

O que muda para você

  • Mais lojas significam mais opções de test drive e negociação de preço.
  • Uma rede maior tende a facilitar agendamento de serviços e disponibilidade de peças.
  • Eventual produção local pode reduzir prazos de entrega e volatilidade cambial nos preços.
  • Motor flex em desenvolvimento amplia a compatibilidade com o etanol, vantagem em regiões onde o combustível é mais competitivo.

Perguntas que valem a visita à loja

Antes de fechar negócio, pergunte sobre prazos de peças, custo de revisões e cobertura de garantia. Cheque a lista de equipamentos de segurança ativa e a compatibilidade com atualizações de software. Se a fábrica local avançar, questione como isso pode afetar valor de revenda e disponibilidade de versões nacionais.

Contexto que ajuda a entender o momento

Marcas chinesas ampliaram presença no Brasil com foco em SUVs e elétricos. Omoda & Jaecoo seguem esse movimento, mas com um discurso de estilo e tecnologia. A meta de 150 lojas até 2028 posiciona a rede entre as mais capilarizadas entre as recém-chegadas.

No campo técnico, o flex continua central para quem roda muito e quer aproveitar o etanol. A transição para mecânicas híbridas e elétricas segue no radar, mas a curva de adoção depende de preço, infraestrutura e benefícios fiscais. A combinação de flex com eletrificação leve pode surgir como solução intermediária para reduzir consumo sem encarecer demais o produto.

Dica extra para não esquecer

Associe “O” de oxigênio à ideia de fôlego e modernidade; ligue “moda” a design. Para Jaecoo, pense em alegria com elegância. Junte isso ao som “djêi-ku” e a pronúncia fica automática. Na conversa com amigos, essa ancoragem mental ajuda a fixar o nome e evita travas na hora da compra.

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