Globo ressuscita grade de 2010 para mexer com você: filmes 13h55, futebol 15h30 e Eliana às 12h30

Globo ressuscita grade de 2010 para mexer com você: filmes 13h55, futebol 15h30 e Eliana às 12h30

Seu domingo vai ganhar novos rituais, velhos hábitos revisitados e uma aposta que mira memória afetiva e audiência.

A Globo prepara uma mexida ampla nos domingos e dá a Eliana a missão de abrir a tarde com um programa familiar. A estratégia ajusta horários de filmes e encosta o público no futebol, repetindo uma lógica que fez barulho no começo dos anos 2010.

O que muda nos domingos da globo

O novo desenho reserva a faixa do meio-dia para Eliana, desloca a Temperatura Máxima e usa o impulso do cinema para turbinar o futebol. A grade conversa com uma lembrança recente do público: quando um programa popular aquecia a plateia antes do longa e dos jogos.

Estreia prevista: 15 de março. Janela de exibição: até dezembro de 2026, com possibilidade de renovação conforme a audiência.

Horários e estratégia de fluxo

  • Em Família com Eliana: domingos, às 12h30.
  • Temperatura Máxima: passa para 13h55.
  • Futebol: segue às 15h30, com o filme funcionando como “ponte”.

Objetivo central: reter famílias desde o almoço, manter espectadores nos filmes e entregar massa de público aos jogos.

O papel de Eliana nessa virada

Depois de 15 anos à frente de um dominical no SBT e de uma passagem recente pelo GNT, Eliana assume uma vitrine de grande circulação na TV aberta. A proposta do programa conversa com sua marca pessoal: acolhimento, música e histórias de gente real.

O que Em Família promete trazer

A atração valoriza a cultura brasileira a partir da música e de dinâmicas que aproximam gerações. A equipe planeja reportagens pelo país e quadros ao vivo que misturam performances, jogos entre convidados e participações de famílias com veia musical.

“Celebrar o Brasil por meio da música e da reunião de domingo” é a diretriz criativa que norteia o projeto.

A memória dos anos 2010 volta ao centro

Ao reposicionar o filme e encaixar um programa de auditório na faixa pós-almoço, a Globo remete à fórmula que vigorou no começo dos anos 2010. Na época, um dominical de variedade cumpria a função de “aquecedor” de plateia, costurando humor, música e pautas populares antes do cinema e do futebol.

Por que a aposta pode funcionar agora

  • Hábito do público: famílias se reúnem ao meio-dia; o conteúdo precisa ser amplo e fácil de acompanhar.
  • Fluidez: quadro musical e histórias curtas reduzem pontos de fuga entre blocos e intervalos.
  • Ritmo: viradas rápidas elevam o tempo de permanência e ampliam a chance de engajar até o pontapé inicial das partidas.
  • Reconhecimento: a imagem consolidada de Eliana como anfitriã familiar reduz o risco de rejeição na estreia.

Como fica a grade: antes e depois

Faixa Antes (padrão recente) Como fica a partir de março
12h00–13h00 Programas locais/variedades Em Família com Eliana (a partir de 12h30)
13h00–15h00 Temperatura Máxima Temperatura Máxima (13h55–15h25 aprox.)
15h30 em diante Futebol Futebol

Concorrência e publicidade: o que muda no mercado

A faixa das 12h30 baterá de frente com produções já estabelecidas em outras redes, especialmente com o entretenimento de apelo popular do SBT. A Globo tenta capturar famílias no almoço, reduzir zapeadas e oferecer uma vitrine longa para anunciantes até a bola rolar.

No mercado publicitário, a combinação música + histórias + auditório cria oportunidades de ativação multiplataforma. Marcas tendem a buscar quadros com performance ao vivo, prêmios e dinâmicas de participação via redes sociais, além de inserções casadas com o filme e o futebol.

Para anunciantes, um “bloco contínuo” de grande alcance: das 12h30 às 15h30, com três ambientes de comunicação diferentes e complementares.

Metas, riscos e como medir o sucesso

O que a emissora vai observar

  • Média e pico de audiência nas primeiras quatro semanas, quando a curiosidade do público ainda é alta.
  • Tempo médio de permanência e queda entre blocos, especialmente na transição para a Temperatura Máxima.
  • Crescimento de alcance em públicos familiares e regionalização de quadros, medidos por participação social.

O principal risco está no equilíbrio de tom: excesso de emoção pode cansar; pouca dinâmica reduz o engajamento. A presença de música ao vivo exige captação e mixagem eficientes para não espantar quem acompanha pelo som ambiente do almoço. O cuidado com duração de quadros e com viradas pontuais tende a fazer diferença.

O que esperar até 2026

O plano prevê a atração no ar até dezembro de 2026. Isso dá tempo para testar quadros, ajustar formatos e mapear o comportamento da audiência ao longo das temporadas do futebol. Um corredor de dois anos permite maturar parcerias regionais e criar personagens recorrentes, algo que costuma fidelizar famílias.

Se os índices sustentarem o investimento, a renovação para 2027 entra no radar. Caso contrário, a emissora pode recalibrar a faixa com outro produto de auditório ou ampliar o espaço do filme. O histórico recente mostra que a combinação de carisma de apresentador, música popular e dramaturgia do cotidiano forma uma base sólida para o consumo dominical.

Dicas para o espectador aproveitar a nova faixa

  • Para quem gosta de música: espere encontros de ritmos regionais e formatos de palco que mesclam artistas e famílias.
  • Para quem prefere histórias: quadros curtos devem facilitar acompanhar entre pratos e conversas do almoço.
  • Para quem mira o futebol: o filme traz a “amarração” entre o programa e a partida, reduzindo a sensação de espera.

Domingo ganha um trilho contínuo: afeto e música, cinema de apelo amplo e o futebol que ancora a tarde.

Pistas do conteúdo e possibilidades de engajamento

Como a proposta é celebrar a cultura brasileira pela música, faz sentido apostar em circuitos temáticos: famílias de sanfoneiros no Nordeste, rodas de samba no Sudeste, violas no interior do Centro-Oeste, guitarradas no Norte e fandangos no Sul. A aposta regional tende a gerar identificação local e a criar momentos compartilháveis nas redes.

Outra frente promissora envolve desafios musicais entre gerações, medleys de clássicos e duetos improváveis. Para a audiência, atividades simples ajudam a se envolver: criar playlists temáticas, votar em quadros pelo celular e replicar desafios em casa. Para marcas, quadros com participação do público podem render relatórios de interação e funis de vendas bem definidos.

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