Verão, praia e memória afetiva se cruzam no litoral norte gaúcho, onde uma tradição musical prepara um retorno especial.
O Planeta Atlântida atingirá a marca de 30 anos em 2026 e já tem espaço garantido na agenda do público: 30 e 31 de janeiro, em Xangri-Lá (RS). A organização promete uma edição que revisita as três décadas que moldaram o festival e a identidade do verão gaúcho.
O que já está confirmado
As datas estão definidas e o local permanece o mesmo, no litoral norte do Rio Grande do Sul. A pré-venda começou para clientes Banrisul, com ingressos a partir de R$ 210. O lineup ainda não saiu, mas a proposta de rever 30 anos de história orienta a curadoria e a cenografia desta temporada.
Datas oficiais: 30 e 31 de janeiro de 2026, em Xangri-Lá (RS). Pré-venda exclusiva para clientes Banrisul a partir de R$ 210. Lineup ainda pendente.
O Planeta Atlântida se consolidou como o maior festival do Sul do Brasil. Ao longo de quase três décadas, o evento formou público, projetou artistas nacionais e ajudou a aquecer a economia da região durante a alta temporada.
Três décadas, três camadas de memória
Revisitar 30 anos não significa apenas montar uma retrospectiva. O conceito abre espaço para encontros improváveis, reedições de shows clássicos e um olhar para as transformações do pop brasileiro — do rock dos anos 90 ao funk, ao pop e ao pagode que tomaram as pistas nos anos 2000 e 2010. A expectativa recai sobre experiências que conectem gerações, com palcos e ativações que dialoguem com a nostalgia sem deixar de mirar novos nomes.
| Período | Traços sonoros | Ideias de tributo |
|---|---|---|
| Anos 90 | Rock nacional, pop radiofônico, guitarras em destaque | Homenagens a clássicos e cenografia retrô |
| Anos 2000 | Funk em expansão, pagode e pop mainstream | Medleys de hits e convidados surpresa |
| Anos 2010 | Pop diverso, rap em evidência, colaborações | Feat especiais e mashups de gerações |
De Rita Lee a Anitta: o palco que cresceu com o público
O festival nasceu em 1996 como celebração dos 20 anos da Rádio Atlântida e se tornou vitrine para artistas de diferentes estilos. Já passaram por lá nomes como Rita Lee, Charlie Brown Jr., Skank, Ivete Sangalo, Anitta e Tiaguinho. A amplitude ajuda a explicar o apelo intergeracional e sustenta a proposta de reconstruir a linha do tempo em 2026.
Tradição, rádio e verão gaúcho caminham juntos: o Planeta Atlântida virou rito de passagem, ponto de encontro e memória de várias gerações.
Impacto cultural e econômico no verão gaúcho
O Planeta Atlântida vai além de dois dias de shows. Ele mobiliza turismo, hotelaria, transporte, alimentação e serviços. A edição de 2026 tende a ampliar esse movimento, favorecida pelo recorte histórico e pelo calendário de férias. A organização ressalta o papel do festival como mobilizador de causas — com destaque para ações de sustentabilidade — e como espaço de convivência para adolescentes e famílias que tornaram o evento parte do calendário afetivo do Estado.
No campo simbólico, o festival reforça o vínculo com as rádios Atlântida e 102.3, que alimentaram a cultura pop gaúcha e conectaram público e artistas por décadas. A celebração dos 30 anos também reflete essa história: linguagem jovem, humor, novidades e a capacidade de se reinventar.
Ingressos: como se preparar sem sofrer no bolso
A pré-venda iniciou com exclusividade para clientes Banrisul, e a virada de lotes costuma impactar o valor final. Planejamento faz diferença, principalmente para quem pretende garantir dois dias de festival e hospedagem próxima.
- Defina o orçamento por pessoa e inclua taxas, transporte, alimentação e hospedagem.
- Acompanhe os lotes e as janelas de pré-venda e venda geral.
- Verifique regras de meia-entrada conforme a legislação vigente e comprove os direitos no ato da compra.
- Considere dividir a viagem em grupo para reduzir custos de deslocamento e estadia.
- Monitore regras de acesso e itens permitidos que a produção publicará perto do evento.
Preço de referência nesta fase: a partir de R$ 210 na pré-venda para clientes Banrisul. Valores e lotes podem variar ao longo dos meses.
Como chegar e viver a experiência em Xangri-Lá
Xangri-Lá fica no litoral norte do Rio Grande do Sul e recebe grande fluxo de veranistas em janeiro. Quem sai de Porto Alegre costuma seguir pela Freeway até Osório e depois acessar as rodovias do litoral. Ônibus intermunicipais e transfers privados aparecem como alternativas para quem não quer dirigir.
Hospedagens em casas de temporada, pousadas e hotéis exigem reserva antecipada, já que a ocupação sobe na segunda quinzena de janeiro. O clima quente pede proteção solar, hidratação constante e roupas leves. Em dias de festival, programe a chegada com antecedência para evitar filas e imprevistos na área de estacionamento.
O que esperar do anúncio de lineup
A proposta de reviver três décadas sugere uma curadoria que misture gerações, gêneros e formatos: encontros de artistas veteranos com nomes atuais, blocos temáticos por era e colaborações inéditas. O público pode esperar pop, rock, rap, pagode e funk dividindo o protagonismo, com atenção a shows que marquem a trajetória do festival. A cenografia também tende a refletir a linha do tempo, com elementos visuais que remetem à rádio e às estéticas de cada fase.
Curadoria guiada por memória, sem perder a atualidade
Ao reconciliar memórias dos anos 90 com a urgência da música brasileira recente, o Planeta reforça seu papel de radar e de ponte geracional. O segredo mora no equilíbrio: hits nostálgicos que fazem coro e apostas que arejam a programação, mantendo a pista acesa do início ao fim.
Sustentabilidade, segurança e organização
A organização do Planeta Atlântida costuma adotar ações de responsabilidade socioambiental, como pontos de coleta seletiva e campanhas de conscientização. Em grandes aglomerações, segurança e bem-estar dependem de sinalização clara, rotas definidas e atendimento médico disponível. Leve documentos, cuide dos pertences e combine pontos de encontro com amigos para minimizar desencontros em áreas de grande circulação.
Para planejar melhor: prazos, direitos e custos
Fique atento aos prazos de cada lote e às políticas de meia-entrada previstas na legislação brasileira para estudantes, pessoas com deficiência, jovens de baixa renda e idosos, sempre conforme regras de cada evento. Guarde comprovantes de compra e identifique o titular do ingresso para evitar dor de cabeça no acesso.
Uma simulação de gasto ajuda. Considere dois dias de shows, transporte de ida e volta, alimentação no local e uma diária ou duas em Xangri-Lá ou cidades próximas. Com esse mapa de custos, decisões sobre quando comprar e onde ficar saem do impulso e entram no planejamento. Isso faz diferença quando os preços variam por lote e por demanda de temporada.


