Radares em Suzano: você passa pela Índio Tibiriçá? veja os 10 pontos e multas que vêm aí agora em 2025

Radares em Suzano: você passa pela Índio Tibiriçá? veja os 10 pontos e multas que vêm aí agora em 2025

Movimento intenso, pistas sinuosas e velocidade variando a cada quilômetro. No meio da rotina, pequenas mudanças já cobram atenção redobrada.

Quem usa a SP-031 no trecho de Suzano começa a notar novas estruturas metálicas sobre a pista, painéis e caixas cinzas. Elas marcam a ampliação da fiscalização de velocidade em pontos mapeados pelo DER após análises de risco, acidentes e fluxo. Parte dos aparelhos já atua, outros começam a contar nas próximas semanas, e um grupo segue em testes e ajustes.

O que muda na Índio Tibiriçá

A rodovia ganhou dois radares em operação e terá mais dois entrando em atividade em breve. Outros seis aguardam finalização técnica e homologação. No total, a estimativa do DER soma 10 equipamentos no trecho de Suzano, além de um medidor já ativo em Ribeirão Pires, onde o limite é de 60 km/h nas duas faixas.

São 10 pontos planejados para Suzano. Dois funcionam, dois ligarão em poucas semanas e seis seguem em ajustes e homologação.

Onde já há fiscalização em Suzano

Os aparelhos ativos registram a velocidade de quem cruza a SP-031 nos seguintes quilômetros:

  • SP-031: km 56,1
  • SP-031: km 64,3

Próximos a entrar em operação

  • SP-031: km 58
  • SP-031: km 65,7

Pontos ainda em ajuste técnico

  • SP-031: km 54,9
  • SP-031: km 57
  • SP-031: km 58,7
  • SP-031: km 60,1
  • SP-031: km 66,2
  • SPA 058/031: km 5,8

Durante testes e homologação, não há autuações. A cobrança só começa após a ativação oficial comunicada pelo DER.

Por que esses pontos

O DER afirma que o mapeamento considerou trechos com maior risco. Entraram no cálculo histórico de acidentes, excesso de velocidade, traçado da pista, pontos críticos e áreas de travessia de fauna. A Índio Tibiriçá combina curvas, aclives e retas que incentivam acelerações rápidas. O reforço da fiscalização busca reduzir colisões e atropelamentos e padronizar o ritmo do fluxo entre o Alto Tietê e o ABC.

Limites e tolerâncias: o que gera multa

Para quem dirige, vale entender como o radar calcula a infração. A velocidade considerada sofre um desconto metrológico. Em velocidades até 100 km/h, aplica-se 7 km/h de abatimento sobre a medida do equipamento.

Simulação prática

Se o limite for 60 km/h, o sistema considera a medição menos 7 km/h. Isso significa que a autuação começa quando o aparelho registra 68 km/h ou mais, porque 68 – 7 = 61 km/h, já acima do limite permitido.

Excesso acima do limite Enquadramento (CTB) Valor da multa Pontos na CNH
Até 20% Média R$ 130,16 4 pontos
De 20% a 50% Grave R$ 195,23 5 pontos
Acima de 50% Gravíssima (x3) R$ 880,41 7 pontos + suspensão

Etapas até a cobrança

Os equipamentos passam por testes, ajustes e, depois, homologação. A homologação pode levar até 60 dias a partir da conclusão dos ensaios. Enquanto esse processo não termina e não há aviso oficial de início, os controladores não geram multas.

Como isso afeta você

Moradores que usam a Índio Tibiriçá para trabalhar no ABC, estudantes e caminhoneiros que cortam o eixo entre Suzano e a Estrada Velha de Santos sentirão exigência maior de disciplina de velocidade. O efeito esperado é reduzir frenagens bruscas e colisões traseiras, comuns quando um veículo percebe tarde a sinalização. Rotas de ônibus também tendem a ganhar regularidade, já que a malha opera com limites respeitados de forma mais uniforme.

Boas práticas para não ser surpreendido

  • Adeque a velocidade antes de curvas e aclives, onde a leitura do radar ocorre após a placa.
  • Mantenha distância segura para evitar freios abruptos ao avistar o equipamento.
  • Use controle de velocidade do veículo nas longas retas entre os kms 56 e 66.
  • Reduza à noite e sob chuva: a aderência menor aumenta o risco de derrapagem e colisão lateral.
  • Revise pneus e freios; veículo instável alonga a distância de parada.

Placas próximas aos radares devem sinalizar limite e presença do equipamento. A leitura acontece na via, não “no acostamento”.

O que já vale fora de Suzano

Em Ribeirão Pires, no km 44,1 da mesma rodovia, há medidor em operação com limite de 60 km/h em ambas as pistas. Quem cruza o ABC rumo ao Alto Tietê precisa manter a atenção na transição de trechos urbanos para semiurbanos, onde o limite oscila e o tráfego de pedestres pode surgir em travessias autorizadas.

Panorama da via

A rodovia Índio Tibiriçá tem 37,2 quilômetros e conecta Suzano ao ABC Paulista, com acesso à SP-148, a conhecida Caminho do Mar, hoje destinada a atividades turísticas. O corredor serve como alternativa de quem evita a Anchieta/Imigrantes, mas carrega trechos com condições geométricas sensíveis e passagens por áreas verdes com travessia de fauna.

Quem foi Tibiriçá

O nome da rodovia homenageia um líder indígena do Planalto de Piratininga, que apoiou a formação do núcleo que daria origem à cidade de São Paulo no século XVI. Batizado pelos jesuítas, Tibiriçá tornou-se figura central em alianças com os portugueses e na defesa do povoado em momentos críticos, como o Cerco de 1562. A referência histórica lembra que o traçado atual cruza regiões que guardam memórias e patrimônio cultural.

O que esperar nas próximas semanas

Dois novos pontos devem ser ligados após a conclusão dos testes finais. A partir daí, o DER costuma publicar a data de início da operação efetiva, quando a contagem de infrações passa a valer. Até lá, sinais de obra, ajustes de cabeamento e calibração podem aparecer nas margens da rodovia.

Como se preparar desde já

  • Considere 60 km/h como referência segura nos trechos urbanos e semiurbanos da SP-031.
  • Replaneje tempos de deslocamento, já que acelerações acima do limite não trarão ganho real com mais radares.
  • Em viagens longas, programe paradas e evite “sprints” entre trechos fiscalizados, que elevam consumo e risco.

Informações úteis para ampliar sua segurança

Velocidade uniforme reduz o efeito “acordeão”, que causa engarrafamentos sem motivo aparente. Em dias de chuva, adote 10 a 15 km/h abaixo do limite e aumente o espaço para o carro da frente. Motoristas de aplicativos e entregadores podem configurar alertas de limite no celular ou no painel do veículo. Empresas com frota leve podem implantar telemetria simples para treinar condutores e cortar custos com pneus, combustível e multas.

Com a ativação total, a tendência é queda nas colisões e maior previsibilidade de viagem entre Suzano e o ABC.

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