Réveillon sem plano? 5 destinos no Espírito Santo para você: praia, montanha, preços e onde curtir

Réveillon sem plano? 5 destinos no Espírito Santo para você: praia, montanha, preços e onde curtir

Deu vontade de virar o ano fora de casa, mas sem loucura? Há rotas curtas, valores realistas e cenários que recarregam.

Se você deixou a decisão para os acréscimos, dá para garantir uma virada gostosa no Espírito Santo. O estado entrega praia, serra, festas de rua e sossego, com trajetos rápidos e opções para vários bolsos.

Por que o Espírito Santo entra no seu radar

As distâncias são curtas, a hospedagem tende a ser mais acessível que destinos vizinhos e a natureza varia do mar quente do litoral norte ao friozinho da serra no Caparaó. Quem viaja de carro resolve bem com BR-101 e rodovias estaduais. Para a virada, pesam também segurança, logística simples e oferta de passeios curtos.

Se a ideia é decidir agora, priorize destinos com acesso por rodovia principal, múltiplas faixas de hospedagem e programação aberta na orla.

Destino Vibe Para quem Ponto alto
Itaúnas (Conceição da Barra) Praia alternativa com forró Grupos de amigos e casais Nascer do sol nas dunas
Pedra Menina (Caparaó) Montanha e céu estrelado Quem quer tranquilidade Pico da Bandeira e cachoeiras
Iriri (Anchieta) Litoral familiar Famílias com crianças Praias calmas e pôr do sol
Vila Velha Urbano à beira-mar Quem não quer pegar estrada Fogos na Praia da Costa
Marataízes Romance pé na areia Casais e grupos pequenos Pôr do sol no Pontal

Itaúnas: forró, dunas e o dia nascendo no violão

Clima da virada

Na vila, o réveillon costuma ser mais intimista, com boas rodas de forró, bares cheios e gente do Brasil inteiro. O visual das dunas cria uma plateia natural para a madrugada.

O que fazer em 48 horas

  • Remar de caiaque no Rio Itaúnas no fim da tarde.
  • Caminhar pela trilha do Tamandaré e alongar a vista nas dunas.
  • Provar peixes e moquecas em casas tradicionais como Cizinho e Dona Tereza.

Quanto custa e como chegar

Diárias variam bastante na alta temporada: de R$ 250 a R$ 800 por casal, a depender da pousada. De Vitória, vá pela BR-101 até a altura de São Mateus e siga por estradas estaduais sinalizadas até a vila. Reserve com antecedência mínima de alguns dias, pois a demanda acelera perto do dia 31.

Caparaó (Pedra Menina): banho de cachoeira e céu escuro

Clima da virada

Quem foge de aglomeração encontra pousadas aconchegantes, ceias discretas e silêncio. O vilarejo serve cafés especiais e noites limpas para ver constelações.

O que fazer em 48 horas

  • Entrar no Parque Nacional do Caparaó por Pedra Menina e escolher uma trilha leve.
  • Se o corpo ajudar, madrugar para o Pico da Bandeira e assistir ao amanhecer.
  • Visitar pequenas propriedades de café e provar métodos filtrados.

Quanto custa e como chegar

Há camping, cabanas simples e bangalôs. O espectro de preços vai de R$ 70 por pessoa no camping a R$ 900 a diária em hospedagens premium. O acesso por Dores do Rio Preto e Guaçuí é o mais comum, por rodovias estaduais a partir do sul capixaba. Leve agasalho: à noite, a temperatura cai mesmo no verão.

No Caparaó, quem madruga colhe recompensa: menos sol direto nas trilhas e mirantes com visibilidade ampla.

Iriri: areia clara, mar calmo e festa na medida

Clima da virada

O balneário ganha ritmo de veraneio, com famílias ocupando a orla e uma programação que costuma incluir fogos e música. A estrutura de restaurantes e pousadas ajuda quem viaja com crianças.

O que fazer em 48 horas

  • Praias de Costa Azul, Namorados e Areia Preta para um roteiro alternando sombra e mergulho.
  • Caiaque de manhã cedo e mirantes no fim da tarde para fotos sem multidão.
  • Cardápio variado: de peixes do dia a massas artesanais na orla.

Quanto custa e como chegar

Diárias para casal entre R$ 300 e R$ 850 na semana da virada, com campings mais em conta. O acesso é simples pela ES-060 (Rodovia do Sol) ou BR-101 + vias estaduais em direção a Anchieta.

Vila Velha: virada urbana com mar na porta

Clima da virada

Para não sair da Grande Vitória, a Praia da Costa concentra o público e a queima de fogos. Hotéis, bares e festas privadas oferecem pacotes, e dá para encaixar um passeio rápido antes da virada.

O que fazer em 48 horas

  • Subir o Morro do Moreno cedo e voltar para um banho de mar.
  • Visitar o Convento da Penha e contemplar a baía.
  • Revezar praia e gastronomia na orla, com deslocamentos curtos por aplicativo.

Quanto custa e como chegar

Hotéis urbanos vão de R$ 350 a R$ 1.000 a diária para casal, conforme localização e serviços. Quem chega de fora desembarca em Vitória e cruza a Terceira Ponte ou segue pela ES-060. Estacione cedo no dia 31, pois algumas vias adotam bloqueios temporários.

Marataízes: romance perto do mar e pôr do sol marcante

Clima da virada

Ambiente mais tranquilo, ideal para casais e pequenos grupos que querem brisa, ceia simples e um brinde ao entardecer. O apelido “Pérola do Sul” faz sentido quando o céu fecha em tons alaranjados no Pontal.

O que fazer em 48 horas

  • Praias como Cacimbinhas, Central e Boa Vista para caminhar sem pressa.
  • Fim de tarde no Pontal de Marataízes para ver o sol bater no mar.
  • Restaurantes costeiros com pratos de peixe e frutos do mar.

Quanto custa e como chegar

Pousadas à beira-mar partem de R$ 280 e podem chegar a R$ 900 a diária por casal na alta. O acesso combina BR-101 com rodovias estaduais do sul capixaba. Procure abastecer antes da chegada e confirme o horário de ceias com a hospedagem.

Logística de última hora sem dor de cabeça

  • Reserva: confirme política de no-show, horário de check-in estendido no dia 31 e se a ceia está inclusa.
  • Transporte: verifique pedágios, trechos em obra e rotas alternativas. Saídas na madrugada do dia 31 aliviam trânsito.
  • Gastos: leve dinheiro para pequenos comércios; nem todos aceitam cartão ou pix offline.
  • Clima: em caso de chuva de verão, tenha plano B com trilhas curtas, cafés e mirantes cobertos.

Valores citados são estimativas de alta temporada e podem mudar conforme ocupação, serviços e câmbio de insumos.

Dicas extras para ampliar a experiência

Segurança e conforto

Itens úteis para o litoral: protetor solar, capa de chuva leve, garrafa d’água e canga. Para a serra: segunda pele, corta-vento e lanterna para madrugar rumo ao Pico da Bandeira. Em praias com fogos, combine ponto de encontro e evite levar objetos sem necessidade.

Sustentabilidade que cabe na mochila

Leve seu lixo de volta, use garrafa reutilizável e priorize passeios com operação regularizada, especialmente em áreas de parque nacional. Em dunas e costões, siga trilhas demarcadas para preservar a vegetação.

Se sobrar tempo, encaixe atividades de curto prazo: degustação de cafés especiais no entorno do Caparaó, visitas a ateliês em Vila Velha ou passeios de barco em dias de mar calmo em Iriri e Marataízes. Quem gosta de música ao vivo encontra rodas de forró em Itaúnas e bares com repertório variado na orla de Vila Velha. O segredo, ao decidir aos 45 do segundo tempo, está em ajustar expectativas, checar horários e aproveitar o que cada destino tem de concreto para oferecer agora.

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