Rodovias do Sul de MG em obras: você vai encarar Pare e Siga e 40 km/h em 34 cidades nesta semana

Rodovias do Sul de MG em obras: você vai encarar Pare e Siga e 40 km/h em 34 cidades nesta semana

Quem pretende rodar pelo Sul de Minas nesta semana já pode ajustar a agenda: o tempo de viagem vai mudar e exigir paciência.

Equipes de conservação atuam em dez rodovias estaduais e federais que cortam 34 municípios do Sul de Minas. As frentes trabalham durante o dia, com Pare e Siga em pontos específicos, redução de velocidade e máquinas na pista. O objetivo é recuperar o pavimento, reforçar a sinalização e tratar erosões antes do período chuvoso mais intenso.

O que muda nas vias

As intervenções diurnas começam às 7h e seguem até 18h30, com liberação do tráfego ao fim do expediente, se o clima permitir. A sinalização orienta desvios e manobras, e o limite de velocidade cai para 40 km/h nos trechos em obra.

45 frentes de trabalho até sábado e dez rodovias sob intervenção em 34 cidades do Sul de Minas.

Velocidade reduzida para 40 km/h e Pare e Siga ativo durante o horário de serviço.

Rodovias e tipos de serviço

Os trabalhos incluem correções localizadas no asfalto, fresagem com recomposição, microrrevestimento, drenagem, contenção de processos erosivos, reparos em estruturas (OAE) e reforço de sinalização horizontal e tachas.

  • MGC-491 e BR-265 concentram ações de erosão, fresagem e sinalização em trechos que atendem Varginha, Elói Mendes, Alfenas, Três Corações, Lavras e Nepomuceno.
  • MG-290 e BR-459 recebem manutenção de pavimento e sinalização, com frentes entre Pouso Alegre, Ouro Fino, Jacutinga, Santa Rita do Sapucaí e Itajubá.
  • MG-455 tem reciclagem de pavimento e drenagem entre Santa Rita de Caldas, Ibitiura de Minas e Andradas, com Pare e Siga contínuo no trecho inicial.
  • MG-295, MGC-146, MG-173, MG-459 e LMG-877 seguem com manutenção de piso e defesa metálica em cidades como Bueno Brandão, Poços de Caldas, Paraisópolis e Monte Sião.

Mapa rápido para planejar a viagem

O quadro abaixo resume os corredores mais movimentados, trechos e atividades previstas até sábado:

Rodovia Trecho (km) Cidades-chave Serviços Período
MGC-491 0–53; 178–260 São Sebastião do Paraíso, Alfenas, Varginha, Três Corações Microrrevestimento, fresagem, recomposição de erosão, reparos e OAE Terça a sexta
BR-265 338–403 Lavras, Nepomuceno Sinalização horizontal e microrrevestimento Terça a sexta
MG-290 0–97 Pouso Alegre, Ouro Fino, Jacutinga Manutenção de pavimento, terraplanagem, drenagem, sinalização e tachas Segunda a sábado
BR-459 11–166 Poços de Caldas, Caldas, Pouso Alegre, Itajubá Pavimento, drenagem, muro de contenção, sinalização e tachas Segunda a sábado
MG-455 0–42,8 Santa Rita de Caldas, Ibitiura de Minas, Andradas Drenagem, reciclagem de pavimento, Pare e Siga contínuo no início Segunda a sábado
MG-295 130–152 Bueno Brandão, Ouro Fino, Inconfidentes Manutenção de pavimento e defesa metálica Segunda a sábado
MGC-146 611–646 Poços de Caldas, Andradas Pavimento e defesa metálica Segunda a sábado
MG-173 0–52,1 Santa Rita do Sapucaí, Paraisópolis, Gonçalves Pavimento e defesa metálica Segunda a sábado
MG-459 0–32 Ouro Fino, Monte Sião Sinalização e manutenção Segunda a sábado
LMG-877 0–25,3 Poços de Caldas Manutenção de pavimento e defesa metálica Segunda a sábado

Impacto no tempo de viagem e no bolso

Com Pare e Siga e trechos a 40 km/h, a viagem pode levar de 10 a 30 minutos a mais por corredor, dependendo do fluxo e do número de frentes ativas. Quem roda com carga ou passageiros deve recalcular o tempo de chegada, ajustar paradas e monitorar o nível de combustível em rotas com poucos postos. Arranques frequentes e baixa velocidade elevam o consumo.

Transporte escolar e linhas intermunicipais precisam prever margem de atraso. Em janelas de pico, como início da manhã e fim da tarde, filas crescem nas aproximações dos canteiros. Rotas alternativas por vias municipais podem não suportar tráfego pesado e gerar custos elevados com pneus e suspensão.

Como dirigir com segurança no Pare e Siga

  • Respeite bandeirinhas e sinalizações temporárias. Ultrapassagens fora do comando ampliam risco de colisão frontal.
  • Mantenha farol baixo aceso e distância do veículo à frente para evitar freadas bruscas.
  • Reduza a marcha antes de entrar no trecho a 40 km/h, sem cortes abruptos.
  • Evite acostamento e retornos improvisados. Máquinas e trabalhadores circulam próximos à pista.
  • Planeje água, lanche e medicamentos de uso contínuo em viagens longas.
  • Para veículos pesados, distribua carga e cheque freios. Rampas e paradas repetidas exigem sistema em ordem.

Clima e ajustes de operação

Chuva pode encerrar atividades mais cedo ou suspender serviços de pavimento. Nesses casos, a liberação integral do tráfego ocorre após avaliação de segurança. Quem saiu cedo encontra fluxo melhor e menos interferências; a partir do meio da manhã, os canteiros já operam em ritmo máximo.

Onde já houve serviço nesta semana

Na BR-146, em Muzambinho, equipes fizeram correção de defeitos no asfalto. Na MGC-491, em Alfenas, houve fresagem com recomposição. Essas ações preparam segmentos críticos para receber novas camadas e garantem aderência antes de períodos de maior umidade.

Como priorizar rotas e horários

Se você cruza BR-459 e MG-290 entre Poços de Caldas, Pouso Alegre e Itajubá, saia antes das 7h ou após 19h para reduzir chances de Pare e Siga. Em trechos urbanos como Lavras e Varginha, distribua compromissos fora do rush local. Para entregas programadas, bloqueie janelas maiores nos sistemas de logística e considere contingências por trechos municipais mais curtos e seguros.

O que significam os serviços na pista

  • Microrrevestimento: camada fina que sela a via, melhora aderência e protege contra infiltração de água.
  • Fresagem e recomposição: remoção do asfalto deteriorado e aplicação de novo material para nivelar o piso.
  • Tachas e sinalização: guias refletivas e faixas para orientar o condutor, essenciais em noites e neblina.
  • Drenagem: valetas e tubos que afastam a água da pista, evitando aquaplanagem e buracos.
  • OAE (obra de arte especial): pontes, viadutos e estruturas que exigem inspeção e reparo técnico.

Dicas extras para quem depende da estrada

Produtores rurais e transportadores de perecíveis podem adaptar a cadeia fria com embalagens térmicas e paradas rápidas em pontos de energia. Motoristas de aplicativos e táxis devem informar passageiros sobre o tempo adicional e sugerir saídas antecipadas para consultas e voos. Empresas de ônibus podem disponibilizar QR code no bilhete para atualização de embarque, reduzindo filas nas plataformas.

Se a viagem envolve crianças, idosos ou animais, programe pausas curtas a cada 90 minutos. Calibre pneus conforme o manual e confira a pressão do estepe. Um kit básico com triângulo extra, colete refletivo e lanterna ajuda em paradas imprevistas perto de canteiros, onde o acostamento costuma estar ocupado por equipamentos.

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