Marília prepara um sábado diferente, com café, música e história, e famílias já marcam presença em um endereço centenário.
O 1º Festival do Café de Marília acontece neste sábado (1º), das 10h às 18h, na Fazenda Cascata, na zona sul. A entrada é gratuita, com doação voluntária de 1 kg de alimento ao Fundo Social de Solidariedade. O encontro celebra os 100 anos da Fazenda Cascata e marca a adesão do município ao programa estadual Rotas do Café.
O que vai acontecer
O evento, organizado pela Secretaria Municipal do Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico, reúne produtores de café, baristas, artesãos e músicos. A proposta é aproximar quem planta, quem torra, quem prepara e quem consome, com experiências para todos os perfis.
- Local: Fazenda Cascata, avenida Cascata, 201-495, Jardim Maria Izabel (zona sul).
- Horário: das 10h às 18h, neste sábado (1º).
- Entrada: gratuita, com doação voluntária de 1 kg de alimento ao Fundo Social.
- Programação: praça de alimentação com food trucks, exposição de tratores e fotos, brinquedos infláveis, palestras e demonstrações práticas sobre café.
- Público: famílias, apreciadores, estudantes, empreendedores e turistas.
Evento gratuito com doação voluntária de alimentos e programação para todas as idades em um patrimônio histórico da cidade.
Para quem gosta de vivência, as demonstrações abordam preparação e serviço, da moagem ao método filtrado, passando pelo espresso e por variações que ajudam a perceber aroma, corpo e doçura. Produtores locais apresentam características de terroir e explicam como a altitude, o clima e o pós-colheita influenciam a xícara.
Por que a Fazenda Cascata importa
A Fazenda Cascata completa um século como referência da cultura cafeeira na região. O café estruturou rotas, impulsionou a chegada de trabalhadores e moldou bairros inteiros no interior paulista. Ao abrir os portões para um festival, o espaço vira ponte entre memória e futuro, ajudando a transformar patrimônio rural em experiência turística.
O centenário da Fazenda Cascata conecta tradição agrícola, educação do paladar e oportunidades de negócios criativos.
Essa conexão dá visibilidade a quem produz e qualifica o consumo. Crianças encontram lazer e contato com a história. Jovens e profissionais de gastronomia ampliam repertório. Visitantes de outras cidades saem com um roteiro inicial do que Marília tem a oferecer.
O que muda com as Rotas do Café
Ao ingressar no programa Rotas do Café do governo estadual, Marília entra em um mapa que organiza experiências ligadas ao grão: visitas a fazendas históricas, degustações, cursos, feiras e festivais. Essa articulação amplia a competitividade local, melhora a sinalização de produtos e facilita a vida de quem monta viagens temáticas.
Cada R$ 1 investido em turismo tende a retornar R$ 4 na economia local, pela circulação de renda em serviços, alimentação e hospedagem.
A perspectiva é de geração de renda, empregos e novos negócios em hospitalidade, transporte, eventos e economia criativa. Cafeterias e pequenas torrefações ganham vitrine, enquanto propriedades rurais podem diversificar com visitação e experiências educacionais.
Vozes do setor
Para a gestão municipal, o festival valoriza toda a cadeia: do campo à xícara. A pasta de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico defende a qualificação do destino por meio de eventos com conteúdo e lazer. A prefeitura vê no festival semente para uma feira anual de café, com calendário fixo e impacto crescente.
Lideranças do turismo e da hotelaria locais reforçam a leitura de que a cidade vive uma fase favorável. Conselhos e entidades setoriais apontam demanda real por produtos culturais e gastronômicos, e enxergam no café um símbolo com capacidade de atrair visitantes e fidelizar moradores.
Quem apoia
O festival tem apoio institucional e técnico de órgãos públicos, entidades empresariais e instituições de ensino. Isso dá lastro à organização e abre portas para capacitações, mentorias e integração com o setor produtivo.
| Parceiro | Papel |
|---|---|
| Comtur | Articulação do trade e diretrizes do turismo local |
| Sinhores | Aproximação com hotéis, bares e restaurantes |
| Apta Regional de Marília | Apoio técnico agropecuário e conhecimento aplicado |
| Ciesp e Sebrae | Rede empresarial, orientação a micro e pequenas empresas |
| Fatec Marília | Integração acadêmica e formação de talentos |
| Adipa | Fortalecimento do setor produtivo local |
| Secretarias municipais | Suporte cultural, agrícola e de abastecimento |
Serviço
A recomendação é chegar cedo para aproveitar melhor as atividades. Leve protetor solar, garrafinha de água, meios de pagamento e, se puder, o alimento para doação. O espaço conta com praça de alimentação e atrações para crianças, o que facilita o passeio em família.
Dicas para pequenos produtores e baristas
Quem atua no setor pode usar o festival para ampliar rede e validar produtos. Leve amostras em grãos e torras distintas, cartões com contatos e um breve descritivo de origem e processo. Um QR code com ficha técnica ajuda. Registre comentários do público e avalie preferências por método e perfil sensorial. Isso orienta safras futuras e melhora o diálogo com cafeterias.
Para famílias e visitantes
Reserve tempo para as palestras e as demonstrações; elas facilitam decisões no dia a dia, como escolher a moagem certa para casa e ajustar proporções. As crianças encontram brinquedos infláveis e um ambiente ao ar livre. Combine com o grupo pontos de encontro e atenção redobrada com hidratação, já que atividades externas consomem energia.
Conteúdo que se transforma em renda
Eventos como esse se destacam quando transformam conhecimento em movimento econômico. O café cria trilhas de aprendizado simples: do pé à xícara, passando por colheita, secagem, torra e preparo. Cada etapa abre espaço para oficinas, visitas técnicas e experiências pagas em outros períodos do ano. Assim, o festival funciona como vitrine e como laboratório de futuros roteiros.
Para quem viaja por gastronomia, a dica é montar jornadas curtas: manhã de atividades, pausa para almoço nos food trucks, tarde de degustações e fotos nas exposições. Essa organização evita filas e cansaço. Para quem mora na cidade, vale olhar o festival como um primeiro passo: cadastre-se em atividades de qualificação, acompanhe agendas do turismo e crie hábitos de consumo que valorizem o produto local.


