Você confia? helicóptero do Ciopaer ganha motor de R$ 5,6 milhões: 3,5 mil horas a serviço da sua cidade

Você confia? helicóptero do Ciopaer ganha motor de R$ 5,6 milhões: 3,5 mil horas a serviço da sua cidade

Quem mora no Tocantins verá mudanças nas operações aéreas de segurança nos próximos dias, com impacto direto em resgates e patrulhamento.

A chegada de um novo motor para o helicóptero do Ciopaer abre caminho para ampliar missões e reduzir o tempo de resposta em ocorrências. A troca envolve testes, certificações e ajustes, mas promete devolver à população um ativo estratégico para emergências.

O que muda com o novo motor

A Secretaria da Segurança Pública do Tocantins confirmou a aquisição de um motor para o helicóptero Esquilo AS350 B3+, aeronave usada em missões de resgate, policiamento e apoio a operações complexas. O investimento é de R$ 5.660.139,12 e amplia a janela de uso da aeronave para até 3,5 mil horas de voo dentro do novo ciclo de manutenção.

Investimento de R$ 5,66 milhões garante até 3,5 mil horas de voo e prepara a retomada de missões aéreas no Tocantins.

O equipamento, modelo Arriel 2B1, fabricado pela Safran Helicopter Engines, chegou ao estado a partir do Rio de Janeiro. A substituição já começou. Depois da instalação, a equipe técnica realizará voos de ensaio para validar sistemas, aferir parâmetros e liberar a aeronave para o serviço regular.

Modelo e instalação

O Arriel 2B1 é um motor turboshaft reconhecido pela confiabilidade em operações de segurança pública. Ele foi projetado para operar em ambientes quentes e úmidos, como os do Tocantins, mantendo potência estável em missões de alta exigência. A integração com o Esquilo AS350 B3+ é direta, o que reduz o tempo de parada e facilita o suporte de manutenção.

Após a troca, a aeronave passa por inspeções de solo, calibração de instrumentos e voos técnicos para certificação.

Esse roteiro inclui checagem de vibração, leitura de temperaturas e pressão, avaliação de potência e verificação de alarmes de bordo. Só depois dessa etapa a equipe libera o helicóptero para missões com tripulação completa.

Operações que o helicóptero vai apoiar

Com o motor novo, o Ciopaer recobra fôlego para operar de forma contínua em agendas que impactam diretamente a vida do cidadão. A aeronave serve como plataforma rápida para chegar onde viaturas e ambulâncias não conseguem.

  • Resgates aeromédicos em áreas urbanas e rurais;
  • Busca por pessoas desaparecidas em matas, rios e serras;
  • Apoio a operações policiais de alto risco e reconhecimento aéreo;
  • Combate a crimes ambientais, como desmatamento e garimpo ilegal;
  • Transporte de equipes e equipamentos em emergências.

A versatilidade do helicóptero permite alternar rapidamente entre missões. Uma tripulação pode atuar em uma ocorrência de saúde e, em seguida, deslocar-se para dar suporte a uma operação policial em área remota.

Quem acompanhou a entrega

O secretário da Segurança Pública, Bruno Sousa Azevedo, classificou a compra como uma decisão estratégica para acelerar a volta das operações aéreas integradas e ampliar a capacidade de salvar vidas. O diretor do Ciopaer, Charles Giovanni Ferreira de Oliveira, destacou o ganho de segurança e autonomia para missões sensíveis. A superintendente de Segurança Integrada, Maria de Fátima Holanda, reforçou que o reforço técnico melhora a proteção à população e eleva a prontidão das equipes.

Por que isso importa para você

Tempo é fator crítico em qualquer emergência. O helicóptero consegue pousar em áreas de difícil acesso, transportar pacientes graves com rapidez e dar visão aérea em operações onde minutos fazem diferença. Com mais horas de voo disponíveis, o estado pode planejar escalas mais robustas, cobrir eventos de grande público e reagir a incidentes climáticos com mais agilidade.

Moradores de municípios distantes de hospitais de referência também se beneficiam. Em cenários de politrauma, AVC ou infarto, cada minuto economizado na evacuação eleva as chances de sobrevivência e reduz sequelas. O mesmo vale para operações de busca, em que janelas de localização segura se fecham rapidamente.

O que acontece agora

A substituição do motor já está em curso. Na sequência, a equipe técnica executa testes no solo, seguidos de voos de certificação e validação de sistemas. A aeronave só retorna à rotina quando os parâmetros estiverem dentro das margens estabelecidas para a plataforma AS350 B3+ e para o Arriel 2B1.

Item Situação
Aeronave Esquilo AS350 B3+
Motor Safran Arriel 2B1
Investimento R$ 5.660.139,12
Capacidade de uso Até 3,5 mil horas de voo no novo ciclo
Origem do equipamento Rio de Janeiro
Próximos passos Testes de solo, voos de ensaio e liberação operacional

Como o Ciopaer se prepara para a retomada

A unidade ajusta a escala de tripulações, revisa planos de manutenção e atualiza protocolos de despacho para missões críticas. Pilotos e operadores de equipamentos observam listas de checagem específicas para o novo motor, o que ajuda a evitar falhas e reduz o tempo no hangar. A gestão também avalia a compra de itens complementares para equipar a aeronave, como kits aeromédicos e sensores de busca.

Com a capacidade técnica restabelecida, a coordenação pode fortalecer acordos com bombeiros, polícias e saúde, integrando acionamentos em um mesmo centro. Essa integração reduz ruídos entre equipes e evita deslocamentos desnecessários, economizando combustível e preservando a vida útil do equipamento.

O que significam 3,5 mil horas de voo

Hora de voo é a métrica que orienta a manutenção e a vida útil de componentes críticos. Cada partida de motor, cada pouso e cada perfil de missão contam. Em um ritmo de emprego típico de segurança pública, esse patamar permite compor uma malha de atendimento ao longo de meses ou anos, conforme a intensidade das operações e o calendário de revisões programadas.

Na prática, mais horas habilitadas significam previsibilidade para o planejamento. A equipe consegue reservar janelas para missões de rotina, manter disponibilidade para emergências e ainda cumprir inspeções regulares sem interromper o atendimento ao público.

Riscos, cuidados e vantagens do upgrade

A substituição de um motor exige procedimentos rigorosos. A checagem de torque, temperatura e vibração identifica desvios antes de qualquer missão real. O uso de peças com rastreabilidade e histórico documentado reduz o risco operacional. Ao final, a vantagem é clara: resposta mais rápida, maior confiabilidade e redução de cancelamentos por indisponibilidade técnica.

Para o cidadão, o efeito aparece no dia a dia. Acidentes em estradas isoladas ganham atendimento aéreo mais rápido. Operações em áreas de difícil acesso contam com apoio qualificado. A presença do helicóptero também tem efeito dissuasório em crimes com alta mobilidade.

Quem deseja entender melhor o impacto logístico pode pensar em um cenário de cheia repentina em área ribeirinha. Com a aeronave validada e em prontidão, equipes embarcam kits de primeiros socorros, boias e rádio, fazem sobrevoo de reconhecimento, identificam rotas de resgate e transportam vítimas em sequência, sem depender de estradas bloqueadas.

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