Com vistas hipnóticas e serviço milimétrico, uma torre de vidro muda o que você espera de uma hospedagem urbana.
O Rosewood Hong Kong recebeu o título de melhor hotel do mundo em 2025 no The World’s 50 Best Hotels. A escolha veio de especialistas que avaliaram experiências reais, de design a atendimento, e consagra a propriedade como novo parâmetro do luxo em grandes metrópoles.
Onde o luxo encontra a cidade
O hotel ocupa 43 andares de um arranha-céu na orla de Kowloon, no complexo Victoria Dockside, com galerias, boutiques e passarelas à beira da Victoria Harbour. A torre chega a cerca de 270 metros e domina um dos horizontes mais icônicos da Ásia. Hóspedes observam a ilha de Hong Kong de ângulos amplos, com janelas que parecem molduras para o movimento constante dos ferries e dos edifícios vizinhos.
Rosewood Hong Kong é o melhor hotel do mundo em 2025, segundo o The World’s 50 Best Hotels.
Arquitetura e proposta
Inaugurado em 2019, o projeto nasceu como “propriedade vertical” com respiros verdes distribuídos ao longo da torre. Áreas externas e jardins interligam os pavimentos e reduzem a sensação de enclausuramento que muitos arranha-céus impõem. O acesso por carro a partir do aeroporto leva cerca de 30 minutos, o que facilita conexões curtas ou viagens a trabalho.
São 413 acomodações, 11 bares e restaurantes e uma piscina de borda infinita de 25 metros.
Acomodações que funcionam como refúgio
Os quartos de entrada partem de 53 m² e já entregam vista aberta para a baía. As suítes seguem um conceito residencial, com mobiliário sob medida e obras de arte contemporânea. No topo, a Harbour House ocupa 1.150 m² no 57º andar, com piscina externa de 13 metros, jardins, bar, biblioteca, escritório, sala de jantar, cozinha de apoio e academia privativa, acessíveis por elevador exclusivo.
Para quem busca bem-estar profundo, o Asaya reúne nove salas de tratamento e um menu de terapias holísticas. Dá para hospedar-se nos Asaya Lodges, unidades com salas de spa privativas e protocolos voltados à qualidade do sono.
- Quartos amplos com vista direta para a Victoria Harbour
- Suítes assinatura com serviços de mordomia e acesso privativo
- Asaya com terapias integrativas e opções de hospedagem dedicadas ao autocuidado
- Piscinas ao ar livre e áreas ajardinadas em diferentes níveis da torre
- Arte contemporânea em diálogo com o design do edifício
Gastronomia que dita tendências
O conjunto de bares e restaurantes funciona como destino próprio, com mesas para diferentes perfis de viajantes. Há cozinha francesa, italiana, espanhola e indiana, além de pâtisserie, chá da tarde e cafeteria. O cardápio líquido e a curadoria musical do DarkSide criaram um culto em torno do bar, que apareceu por quatro anos consectivos entre os Melhores Bares da Ásia, ocupando a 17ª posição em 2024, com foco em destilados raros e envelhecidos, e coquetéis autorais ao som de jazz.
O The Legacy House serve culinária cantonesa de Guangdong e carrega uma estrela Michelin. O Chaat, também com uma estrela, traduz a comida de rua indiana em técnicas de alta cozinha. Essa combinação de tradição regional e leitura contemporânea ajuda a explicar o desempenho do hotel no ranking de 2025.
DarkSide no topo das listas da Ásia, The Legacy House e Chaat estrelados: a cena culinária puxa o hotel para o mapa global.
O que o ranking sinaliza
O The World’s 50 Best Hotels chega à terceira edição com curadoria internacional. O Rosewood Hong Kong subiu do 3º lugar em 2024 para o 1º em 2025; na lista inaugural, havia ficado em 2º. O top 5 reúne endereços em Singapura, Itália e Tailândia, o que mostra o peso crescente da Ásia no turismo de alto padrão. A premiação considera experiência como um todo: arquitetura, serviço, gastronomia, conforto e coerência do conceito.
Brasil ganha espaço
O Belmond Copacabana Palace estreou na 11ª posição e recebeu o título de melhor hotel da América do Sul. O ícone carioca celebrou 100 anos em 2023 e levou a distinção de “nova entrada mais alta” da lista.
O Rosewood São Paulo apareceu no 24º lugar pelo segundo ano seguido. O hotel combina a antiga Maternidade Matarazzo a uma torre contemporânea batizada de “Mata Atlântica”, projeto do arquiteto Jean Nouvel. Fica a pouca distância da Avenida Paulista e oferece 181 acomodações.
Números do Rosewood Hong Kong
| Dado | Valor |
|---|---|
| Altura da torre | cerca de 270 m |
| Andares ocupados | 43 |
| Acomodações | 413 |
| Bares e restaurantes | 11 |
| Piscina principal | 25 m, borda infinita |
| Maior suíte | Harbour House, 1.150 m² |
| Spa | Asaya, nove salas de tratamento |
| Aeroporto–hotel | cerca de 30 minutos de carro |
| Abertura | 2019 |
Por que isso importa para você
O título de 2025 valida uma escolha de viagem que combina estética, eficiência e experiências raras. Quem viaja a trabalho ganha localização prática e áreas de encontro elegantes. Quem busca lazer encontra uma base segura para circular por Kowloon, visitar museus no entorno e programar travessias rápidas de balsa até a ilha.
Quando ir e como programar
Meses mais secos e com céu claro favorecem as vistas panorâmicas, um dos trunfos do prédio. Reservas com antecedência ampliam a chance de conseguir categorias com janelas maiores e banheiros com banheiras posicionadas frente à baía. Tarifas oscilam bastante por data e tipo de quarto, então vale simular diferentes períodos e considerar pacotes com crédito no spa ou no restaurante.
Como aproveitar a diária ao máximo
Quem tem interesse em bem-estar pode priorizar tratamentos no Asaya. Os Asaya Lodges funcionam como micro-retreats, com salas privativas para terapias e protocolos de sono, opção rara em hotéis urbanos dessa escala. No fim da tarde, o DarkSide entrega coquetéis autorais em ambiente de jazz, enquanto os restaurantes estrelados resolvem jantares especiais sem você sair do prédio.
Para uma experiência completa: manhã na piscina infinita, tarde no Asaya, coquetel no DarkSide e jantar no The Legacy House.
Dicas práticas para o leitor
- Peça quarto voltado para a Victoria Harbour em andar alto para aproveitar o skyline.
- Agende o chá da tarde com antecedência nas datas mais concorridas.
- Verifique requisitos de entrada e eventuais mudanças de fronteira antes da viagem.
- Leve em conta o dólar de Hong Kong (HKD) no planejamento de gastos no destino.
- Considere uma noite extra para curtir os espaços verdes distribuídos pelos andares.
O Rosewood Hong Kong evidencia uma nova lógica de hospitalidade urbana: prédios altos que acolhem com silêncio, luz natural e arte, em vez de apenas impressionar pelo brilho. Na prática, quem se hospeda ali sente o contraste entre a pulsação de Hong Kong e ambientes projetados para desacelerar. Essa tensão, entre energia e calma, explica por que o endereço ganhou força no 50 Best e por que tantos viajantes passaram a mirar Kowloon como ponto de partida para uma temporada na cidade.


