A TV aberta se arma para 2026 com rostos conhecidos, estratégia multiplataforma e um pacote de partidas que chama atenção.
SBT e N Sports firmaram um acordo que recoloca a Copa do Mundo da FIFA 26 no radar da TV aberta brasileira. O plano inclui 32 jogos, com todas as partidas da Seleção ao vivo, e um modelo de transmissão simultânea entre TV aberta e canais lineares de TV por assinatura. Galvão Bueno e Tiago Leifert lideram o projeto.
O que está confirmado
- 32 jogos ao vivo em sinal aberto e em canais lineares de TV por assinatura.
- Todas as partidas da Seleção Brasileira, em qualquer fase da competição.
- Modelo simulcast: mesma equipe, dois pontos de acesso (aberto e pay TV).
- Galvão Bueno prioriza os confrontos do Brasil; Tiago Leifert integra o time.
- Retorno do SBT ao Mundial após 28 anos (1986, 1990, 1994 e 1998 foram as últimas edições exibidas).
- Projeto viabilizado por sublicenciamento com a LiveMode no mercado brasileiro.
- Grade completa, talentos e programação especial serão revelados nos próximos meses.
Serão 32 jogos no ar, com todas as partidas do Brasil ao vivo e cobertura pensada para a família brasileira.
Galvão e Tiago: o retorno que mexe com o público
Galvão Bueno volta às Copas como a voz dos jogos do Brasil. O narrador soma 13 edições consecutivas, de 1974 a 2022, e agora se junta ao SBT em parceria com a N Sports, da qual é sócio. O projeto aposta na memória afetiva do torcedor e no peso de um narrador que marcou gerações.
Tiago Leifert reforça o caráter multiplataforma e o ritmo de conteúdo que dialoga com diferentes idades. O apresentador traz experiência em projetos esportivos e promete uma abordagem direta, com linguagem ágil e foco no serviço ao público.
Depois de 28 anos, o SBT volta à Copa com uma dupla que conversa com diferentes gerações de torcedores.
Como será a transmissão
Simulcast e sinergia de equipes
O simulcast coloca a mesma equipe técnica e editorial a serviço de duas janelas: a TV aberta do SBT e os canais lineares na TV por assinatura. Esse modelo reduz redundâncias de produção, unifica a identidade on-air e amplia o alcance sem duplicar estrutura.
O pacote deve incluir pré-jogo informativo, central de arbitragem, análise tática, conexão com repórteres em estádios e pós-jogo com melhores momentos e entrevistas. A equipe promete linguagem clara, ritmo televisivo e cuidado com a experiência de quem assiste em família.
Tonalidade de entretenimento
A direção do SBT sinaliza um projeto com emoção, leveza e proximidade. A estratégia aposta em rostos conhecidos da casa, somados a novos nomes. O objetivo mira audiência ampla, sem abrir mão de informação, contexto e debate técnico.
O papel da N Sports nessa virada
A N Sports vive uma nova fase desde 2025, com reestruturação societária e metas de expansão. O canal combina streaming aberto e presença em TV por assinatura, além de projetos com federações e entidades esportivas. A chegada da Copa 26 coloca a empresa em outro patamar de operação, com entrega em grande escala e sinergia com o SBT.
O histórico recente inclui transmissões da Série B em parceria com criadores, experimentos de formatos ao vivo e atração de novos talentos. A Copa 26 funciona como vitrine para consolidar processos, tecnologia e relacionamento comercial.
Simulcast na prática: uma produção, duas janelas e mais alcance para marcas e torcedores.
O que o torcedor precisa saber sobre a Copa 26
| Sedes | Estados Unidos, Canadá e México |
| Formato | 48 seleções, 12 grupos de 4, fase de 32-avos antes das oitavas |
| Período | Junho a julho de 2026 |
| Abertura | Cidade do México (Estadio Azteca) |
| Final | East Rutherford, Nova Jersey (MetLife Stadium) |
| Como ver no Brasil | SBT na TV aberta e canais lineares de TV por assinatura com a mesma equipe |
Horários, fusos e rotina de quem assiste
Os jogos acontecem em múltiplos fusos da América do Norte. O horário de Brasília (UTC-3) fica uma hora à frente do Leste dos EUA (UTC-4), três horas à frente da Cidade do México (UTC-6) e quatro horas à frente da Costa Oeste (UTC-7). Na prática, partidas à tarde nos EUA podem ocorrer no fim da tarde ou à noite no Brasil.
- Jogo às 15h em Nova York → 16h em Brasília.
- Jogo às 15h na Cidade do México → 18h em Brasília.
- Jogo às 15h em Los Angeles → 19h em Brasília.
Para quem assiste em família, o prime time brasileiro tende a concentrar confrontos de alto apelo, o que beneficia TV aberta e anunciantes. A grade de cada dia deve confirmar ajustes de pré e pós-jogo de acordo com o fuso do estádio.
O retorno do SBT ao Mundial
O SBT já exibiu as Copas de 1986, 1990 e 1994 — quando o Brasil conquistou o tetra — e voltou em 1998. O hiato terminou: a emissora retoma o Mundial e reposiciona sua presença no esporte ao vivo. A combinação de nostalgia, alcance de sinal aberto e uma cobertura adaptada para a segunda tela mira engajamento em diferentes gerações.
Negócio, direitos e próximos passos
O acordo no Brasil nasce de um sublicenciamento com a LiveMode. A parceria define a janela de 32 partidas e assegura presença em duas frentes: aberta e TV por assinatura. A lista de narradores, comentaristas, repórteres e atrações complementares sairá em breve, assim como a confirmação de quais partidas além da Seleção entram no pacote.
Direitos via sublicenciamento, 32 partidas confirmadas e promessa de uma cobertura de grande escala.
O que pode melhorar a sua experiência
Sinal aberto: use antena digital UHF em alta definição e verifique a sintonia local do SBT antes do torneio. Na TV por assinatura, confirme no seu pacote quais canais carregarão as transmissões lineares e se haverá mosaicos ou feeds alternativos para pré e pós-jogo.
Segunda tela: estatísticas em tempo real, mapas de calor e cortes táticos tendem a aparecer nos programas do entorno dos jogos. Ajuste notificações no celular e defina alertas por seleção, para não perder início de partida ou definição por pênaltis.
Impacto no mercado publicitário
Grandes jogos em TV aberta ampliam cobertura e frequência em curto espaço de tempo. Marcas buscam break de intervalo, presença em vinhetas, telões de pré-jogo e ativações em estúdio. O simulcast cria alternativas: a campanha pode combinar força de TV aberta com segmentação de pay TV, ampliando alcance e melhorando lembrança.
Perguntas que o público ainda faz
- Quais serão os comentaristas fixos e os convidados por jogo?
- Haverá pré-jogo diário com janela estendida no início da competição?
- Quais partidas além da Seleção entram no pacote de 32 jogos?
- Como ficará a divisão de jogos em dias com rodadas simultâneas?
Essas respostas chegam com o anúncio da grade final. A tendência é priorizar partidas decisivas de grupos, confrontos de alto interesse do público brasileiro e a trilha completa do Brasil, do primeiro jogo à fase eliminatória.
Dica para quem quer se planejar
Faça um calendário pessoal com as possíveis datas do Brasil, levando em conta a diferença de fuso. Teste a recepção do sinal digital na sua TV e verifique a posição da antena. Se for ver em bares ou espaços coletivos, confirme horários com antecedência, já que confrontos no Oeste dos EUA podem invadir a noite de Brasília.


