Você vai ao parque em 2025? Hopi Hari cresce 24,7% e soma 1,295 milhão na América Latina em 2024

Você vai ao parque em 2025? Hopi Hari cresce 24,7% e soma 1,295 milhão na América Latina em 2024

Filas mais rápidas, calendário cheio e famílias de volta aos brinquedos. A temporada recente mudou a disputa nos parques.

O apetite por diversão organizada voltou a ganhar tração. A disputa por visitantes reacendeu o mercado e provocou movimentos visíveis no Brasil.

O que o relatório TEA revelou

O relatório anual da Themed Entertainment Association (TEA) colocou o Hopi Hari, em Vinhedo (SP), como o parque que mais cresceu em percentual na América Latina e Caribe em 2024.

Hopi Hari saltou de 1,039 milhão para 1,295 milhão de visitantes em 2024, um avanço de 24,7%.

A média de crescimento entre os dez parques mais bem colocados da região ficou em 5,4%. O parque paulista, com 760 mil metros quadrados, alcançou a 4ª posição em volume de público na América Latina.

A área de 760 mil m² comporta picos de público e facilita expansão de atrações e eventos sazonais.

Top 10 da América Latina em 2024

Posição Parque Cidade/país Visitantes
Beto Carrero World Penha, Brasil 2,5 milhões
Six Flags Mexico Cidade do México, México 2 milhões
Parque Xcaret Cancún, México 1,5 milhão
Hopi Hari Vinhedo, Brasil 1,295 milhão
Fantasilandia Santiago, Chile 1,15 milhão
Parque Mundo Aventura Bogotá, Colômbia 1,1 milhão
Mundo Petapa Cidade da Guatemala, Guatemala 1 milhão
Parque del Café Montenegro, Colômbia 875 mil
Parque de La Costa Buenos Aires, Argentina 639 mil
10º El Salitre Mágico Bogotá, Colômbia 629 mil

Como o Hopi Hari virou o jogo

A gestão relata uma fase de expansão com projetos que atraem novas gerações. A estratégia foca experiência, calendário temático e atendimento.

Em 2025, o parque registra avanço de 17% no público e 21% no faturamento em relação ao mesmo período do ano anterior.

Esse ritmo sustenta a leitura de fôlego no curto prazo. O parque consolidou base regional e ampliou a capacidade de absorver picos em feriados.

Ações que costumam impulsionar resultados

  • Programação sazonal forte com eventos temáticos e datas ampliadas.
  • Ajuste de preços com combos familiares e passaportes de retorno.
  • Operação com filas virtuais e janelas de horário para reduzir gargalos.
  • Parcerias com turismo regional e transporte fretado de capitais próximas.
  • Aumento de entretenimento fora dos rides, como shows e experiências imersivas.

O parque se beneficiou de uma base de consumidores reativada após períodos de retração. A proximidade com a capital paulista encurta a jornada e amplia o ticket de fim de semana.

Um salto que ainda não encosta nos gigantes

O ganho no Brasil e no continente não se compara ao patamar de atração dos polos globais. O volume de visitantes na América do Norte continua em outra escala.

O Magic Kingdom, na Flórida, recebeu 17,8 milhões de pessoas em 2024. O Universal Studios de Osaka chegou a 16 milhões. A Disneyland Paris somou 10,2 milhões.

Mesmo o 20º colocado na América do Norte, o Hersheypark, registrou 3 milhões de visitantes. Esse número supera a maior parte dos líderes regionais da América Latina.

Por que a diferença é grande

  • Renda disponível e turismo internacional mais robustos nos EUA, Europa e Japão.
  • Malha aérea densa e integração com grandes hubs de viagem.
  • Portfólio de marcas globais licenciadas e alto investimento por atração.
  • Calendário de férias e feriados que favorece estadias mais longas.

O recorte mostra espaço para crescer no Brasil, especialmente em infraestrutura e integração com o turismo. A estabilidade macroeconômica também pesa na decisão de compra das famílias.

E os parques aquáticos entram na conta

O relatório da TEA separa os aquáticos. O Thermas dos Laranjais, em Olímpia (SP), manteve a liderança continental mesmo com queda de 5,3%, somando 1,85 milhão de pessoas em 2024.

O Thermas de São Pedro, na região de Piracicaba (SP), alcançou 900 mil visitantes e cresceu 3,8% no ano. A força do segmento reforça o papel do clima e do turismo regional.

O que isso muda para você em 2025

Mais gente no portão significa atenção na escolha de data. Férias, feriados e sábados tendem a concentrar público acima da média.

Se uma data típica reuniu 10 mil pessoas em 2024, um acréscimo de 17% projeta 11,7 mil em 2025. Essa diferença altera filas e preços dinâmicos.

Planeje com antecedência. Compare ingressos por lote. Avalie passaportes anuais se você pretende ir mais de duas vezes no ano. Chegue cedo para reduzir espera. Use horários de menor demanda no meio da tarde e no fim do dia.

Como estimar impacto no seu bolso

  • Some ingresso, estacionamento, alimentação e lembranças antes da compra.
  • Simule cenários com 10% e 20% de alta de demanda para prever filas e gastos.
  • Verifique políticas de remarcação e previsões de chuva na semana da visita.

O quadro atual aponta um mercado mais competitivo na América Latina. O crescimento do Hopi Hari acima da média sugere maior oferta de eventos e experiências ao longo do ano. Quem viaja com crianças ganha com calendários mais previsíveis e opções de retorno com desconto. Quem busca adrenalina deve observar manutenção programada e janelas de testes de novas atrações.

Para o setor, a combinação de dados da TEA com tendências de 2025 permite mapear oportunidades. Parques que investem em tecnologia de filas, integração com hospedagem e programação sazonal tendem a capturar melhor a demanda reprimida. O caso paulista mostra que a região consegue ampliar público quando remove fricções e entrega experiências claras, com preço alinhado às expectativas das famílias.

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