Você vai perder 59 filmes grátis em Santos: a 23ª edição do Curta Santos traz Rodrigo Santoro?

Você vai perder 59 filmes grátis em Santos: a 23ª edição do Curta Santos traz Rodrigo Santoro?

Sessões noturnas, debates e música ocupam o Centro Histórico de Santos nesta semana, com opções para famílias e cinéfilos.

O Festival Curta Santos chega à 23ª edição com entrada gratuita e 59 produções brasileiras em curta, longa e videoclipe. A abertura ocorre na quarta (5), às 19h30, no Teatro Guarany. As mostras seguem de quinta (6) a sábado (8), às 19h e 21h, no mesmo local. No sábado, a sessão Videoclipe Caiçara acontece às 18h. O Fórum Santista de Cinema reúne profissionais no Sesc Santos, também no sábado. A cerimônia de premiação está marcada para domingo (9), às 18h, no Quintal do Valongo.

Abertura e homenagens

O pontapé inicial apresenta o longa O Último Azul, de Gabriel Mascaro, com Denise Weinberg e Rodrigo Santoro. O filme, vencedor do Urso de Prata no Festival de Berlim 2025, recebe o Troféu Chico Botelho.

Nuno Leal Maia ganha tributo com o Troféu Cláudio Mamberti e sessão especial dedicada à carreira. A noite também presta homenagem aos 90 anos de Plínio Marcos, com o curta A Verdade Dói, Mas é Minha, de Iasmin Alvarez.

O palco da abertura reúne atrações da Escola de Samba União Imperial e performances de Rosane Paulo, Renata Zanetta, May Gomez e da artista visual Noa Marchese, fortalecendo o diálogo entre cinema, música e artes cênicas.

Entrada gratuita, exibições concentradas no Teatro Guarany e premiação no coração do Centro Histórico: cultura acessível e perto de casa.

O que ver nas mostras

A programação destaca diferentes recortes do audiovisual brasileiro e regional:

  • Olhar Brasilis: curtas nacionais, com diversidade de linguagens e territórios.
  • Olhar Caiçara: produções da Baixada Santista, com temas locais e novas assinaturas.
  • Tudo Em Pé: filmes verticais de até 90 segundos, pensados para telas de celular.
  • Videoclipe Caiçara: clipes regionais em sessão única, no sábado, às 18h.

O recorte vertical da mostra Tudo Em Pé chama atenção. Os filmes nascem no formato 9:16, conversam com hábitos de consumo em smartphones e testam narrativas de ritmo rápido. Essa vitrine ajuda novos realizadores a circular em plataformas e festivais que exigem formatos curtos.

Agenda em um olhar

Dia Horário Local Destaques
Quarta (5) 19h30 Teatro Guarany (Praça dos Andradas, 100) Abertura com O Último Azul e homenagens a Nuno Leal Maia e Gabriel Mascaro
Quinta (6) 19h e 21h Teatro Guarany Primeiras sessões das mostras Olhar Brasilis, Olhar Caiçara e Tudo Em Pé
Sexta (7) 19h e 21h Teatro Guarany Novas sessões oficiais e Festa Curta às 22h no Armazém 22 (Valongo)
Sábado (8) 14h30–18h; 18h; 19h e 21h Sesc Santos; Teatro Guarany Fórum Santista de Cinema; Videoclipe Caiçara; sessões oficiais; Festa Curta às 22h
Domingo (9) 16h, 18h, 18h30, 21h CineArte Posto 4; Quintal do Valongo Mostra Nuno Leal Maia; premiação no Quintal do Valongo

Quarta a domingo, 59 obras em diferentes formatos e gêneros, com foco no audiovisual da Baixada Santista e no circuito nacional.

Quando e onde ir

As sessões principais acontecem no Teatro Guarany, na Praça dos Andradas, 100, no Centro Histórico. A premiação ocorre no Quintal do Valongo, na Rua do Comércio, 125. O Fórum Santista de Cinema reúne profissionais no Sesc Santos no sábado à tarde. A mostra dedicada a Nuno Leal Maia ocupa o CineArte Posto 4 no domingo.

Horários recorrentes ajudam no planejamento: as sessões oficiais no Guarany começam às 19h e 21h; a Videoclipe Caiçara, no sábado, às 18h; a cerimônia de premiação, no domingo, às 18h. A abertura, na quarta, tem início às 19h30.

Como participar sem gastar

O acesso é gratuito. Para aproveitar melhor, vale organizar a visita com antecedência, considerando deslocamento, filas e os intervalos entre sessões.

  • Chegue antes do horário de início para garantir lugar, especialmente nas sessões de 19h.
  • Consulte a sequência de mostras do dia e priorize temas que mais te interessam.
  • Leve um agasalho leve: salas e teatros costumam ter ar-condicionado forte.
  • Prefira transporte público ao Centro, por conta de ruas estreitas e maior fluxo.
  • Reserve um tempo para a premiação no domingo: surpresas e encontros costumam acontecer ali.

O tema do ano e por que ele mexe com o público

“Circular – Conectar, Descobrir, Circular” pauta a edição. A proposta une criadores e espectadores, incentiva rotas alternativas de exibição e amplia a vida útil de curtas e clipes. Em um cenário de disputas por atenção, o festival testa conexões de sala cheia, rua, redes sociais e formatos verticais. Isso favorece a formação de público e a profissionalização, da ideia à finalização.

Para quem realiza, circular significa apresentar o filme para públicos distintos e medir reação em tempo real. Para quem assiste, descobrir significa acessar narrativas que não chegam aos multiplex e conhecer autorias da região. Para a cidade, a soma dessas rotas fortalece o calendário cultural e estimula atividades criativas no Centro Histórico.

Fórum Santista de Cinema: portas abertas para a cadeia produtiva

No sábado, o fórum abre duas mesas no Sesc Santos: financiamento e viabilidades das produções, e distribuição de curtas. Produtoras, executivas e docentes compartilham caminhos de captação, edital, coprodução e estratégias pós-festival. Quem está começando pode levar um pitch curto. Cartão de visita e QR code com portfólio ajudam a registrar contatos.

Curadores e programadores costumam observar tendências e vozes novas. O momento favorece parcerias regionais e circulação de projetos entre cidades do eixo SP–litoral. O circuito de festivais pede regularidade: um bom encontro aqui pode viabilizar o próximo filme.

Para além da tela: atividades e clima de encontro

A programação musical e as festas estendem o encontro. Na sexta, o Karaokê do Curta Santos toma o Armazém 22, no Valongo. No sábado, a Cidade Espiral 013 recebe o público para fechar a noite. Esses espaços rendem conversa, trocas e convites para sessões do dia seguinte.

  • Grátis no radar: sessões no Teatro Guarany, Videoclipe Caiçara, fórum no Sesc Santos, premiação no Valongo.
  • Para famílias: exibições de animação infantil nas sessões matinais do Curta Matinê.
  • Para cinéfilos: panorama de curtas nacionais em Olhar Brasilis e recorte local em Olhar Caiçara.

Dica prática para escolher sessões e ampliar a experiência

Monte um roteiro com dois objetivos: ver um título que já te chamou atenção e arriscar um filme que você não veria fora do festival. Nas sessões duplas, combine uma mostra vertical de até 90 segundos com um programa de curtas mais longos. O contraste de forma e duração rende conversas e percepções novas.

Quem curte bastidores pode focar nas sessões com diretores presentes para debate. Ao final, uma pergunta objetiva sobre tema, orçamento ou técnica costuma abrir portas. Em festivais, a conversa no saguão vale tanto quanto a projeção.

De quarta a domingo, Santos vira sala de cinema: 59 obras, homenagem a Nuno Leal Maia e longa premiado em Berlim.

Leave a Comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *