Comida afetiva, canções inesquecíveis e clima de bairro prometem juntar gerações em dois dias de festa no Santa Tereza.
O Festival Sabores e Sons de Minas, edição especial da tradicional Feira do Santa Tereza, toma conta do Mercado Distrital do Santa Tereza com entrada gratuita, em 8 e 9 de novembro, das 10h às 18h. A celebração presta tributo ao repertório de Lô Borges e ao legado do Clube da Esquina, unindo palco, panelas fumegantes e o jeito acolhedor do bairro que moldou tantas histórias musicais.
Entrada gratuita, sábado e domingo, das 10h às 18h, no Mercado Distrital do Santa Tereza (Rua São Gotardo, 273).
Um tributo que tem sabor e memória
O show do Quarteto Travessia acende a fagulha da programação, revisitando canções marcantes de Lô Borges e do Clube da Esquina. O encontro promete arranjos cuidadosos e um repertório que conversa com diferentes gerações. O palco recebe convidados como Gabriel Guedes, Tadeu Franco, Fred Borges, Bárbara Barcellos e outros nomes que preservam, com respeito e ousadia, a estética mineira de cantar histórias.
Quarteto Travessia convida Gabriel Guedes, Tadeu Franco, Fred Borges e Bárbara Barcellos para uma viagem pelo cancioneiro de Lô Borges.
Quem admira a poesia das esquinas, as harmonias abertas e a doçura melódica que marcaram os anos 1970 vai encontrar no tributo um ponto de encontro entre memória e presente. O tom é festivo, com forte apelo afetivo para moradores e visitantes do Santa Tereza.
Cardápio mineiro sem frescura
Enquanto a música corre solta, as barracas garantem o cheirinho típico de cozinha de roça. O recorte é regional, com receitas que aquecem a conversa e seguram a fome de quem quer ficar por lá o dia inteiro.
- Frango ao molho pardo e vaca atolada, em porções generosas para compartilhar.
- Pão de queijo com linguiça, bom para a caminhada entre um estande e outro.
- Pastéis variados: torresmo, costela com queijo e frango com quiabo.
- Chope artesanal tirado na hora e seleção de doces caseiros para fechar a visita.
Além da comida, a feira reúne expositores de artesanato, moda e bomboniere. São peças autorais que carregam referências de Minas, do barro à madeira, do bordado ao tecido. O passeio rende presente, lembrança e aquele achado que você só encontra em produção local.
Serviço para você se organizar
| Item | Detalhe |
|---|---|
| Datas e horários | 8 e 9 de novembro, das 10h às 18h |
| Local | Mercado Distrital do Santa Tereza — Rua São Gotardo, 273, Santa Tereza, Belo Horizonte (MG) |
| Quanto | Entrada gratuita |
| Atrações | Show do Quarteto Travessia com convidados e feira de expositores |
| Para quem | Ambiente coberto, familiar e pet friendly |
Quem vai curtir
Famílias com crianças, grupos de amigos e fãs do Clube da Esquina encontram atividades para um dia inteiro. O espaço coberto ajuda em caso de chuva. O bairro favorece o passeio a pé, com cafés e bares por perto, sem pressa.
Espaço coberto, clima familiar e pet friendly: dá para levar a turma toda e ficar tranquilo com o tempo.
Como chegar e aproveitar com tranquilidade
Chegar cedo ajuda a estacionar nas ruas do entorno e a aproveitar as primeiras fornadas. Para quem prefere transporte público, linhas que cortam a região leste de Belo Horizonte deixam a poucos minutos do mercado. Combine o retorno com antecedência, especialmente ao fim da tarde, quando o fluxo aumenta.
- Leve uma garrafinha de água e protetor solar para as caminhadas pelo bairro.
- Tenha no celular os pagamentos por aproximação ou Pix e, se puder, algum dinheiro em espécie.
- Se for com pets, leve guia, saquinho higiênico e observe áreas de maior fluxo.
- Para crianças, combine pontos de encontro e identifique mochilas com telefone de contato.
Santa Tereza e a esquina que virou canção
Santa Tereza abriga uma tradição de encontros musicais que atravessa décadas. Nas calçadas e nos bares, guitarras, violões e vozes formaram rodas que inspiraram arranjos e letras. Lô Borges, um dos nomes centrais do Clube da Esquina, ajudou a projetar o bairro como referência cultural ao lado de parceiros que renovaram a música brasileira com harmonias ousadas, melodias abertas e poesia cotidiana.
A homenagem ganha força por acontecer onde a música ecoa como parte do dia a dia. O público escuta canções que falam de amizade, ruas, afetos e horizontes, enquanto circula por estandes que celebram o fazer manual. A combinação cria um circuito afetivo: primeiro os ouvidos, depois o paladar, por fim as mãos, quando pegamos uma peça e levamos para casa um pedacinho da memória do bairro.
O que esperar do palco e da feira
O show deve mesclar temas consagrados do repertório de Lô Borges com leituras que valorizam vozes e timbres dos convidados. O Quarteto Travessia costuma apostar em arranjos que respeitam as melodias originais e abrem espaço para releituras. A plateia ouve, canta junto e sente o repertório ganhar novas cores.
- Repertório autoral do Clube da Esquina, em versões fiéis ao espírito original.
- Participações que trazem nuances de MPB, pop mineiro e harmonias modernas.
- Ambientação intimista, adequada ao formato de feira, com proximidade entre artistas e público.
Dicas extras para sair do evento com mais bagagem
Quer levar a experiência para casa? Monte uma seleção de músicas de Lô Borges e do Clube da Esquina para ouvir na volta. Observe os arranjos e tente identificar diálogos entre canções, como repetições harmônicas e passagens melódicas que conectam faixas de épocas diferentes. Esse exercício ajuda a entender por que o movimento segue atual e inspirador.
Para quem se interessa por culinária, vale comparar receitas tradicionais servidas na feira com versões caseiras. Experimente notar pontos de cocção, textura de molhos, nível de gordura e equilíbrio de acidez. Essa leitura sensorial treina o paladar e orienta futuras escolhas, seja ao cozinhar em casa, seja ao circular por outras feiras gastronômicas da cidade.
