O sábado ganhou novo cheiro, novas cores e um roteiro mais simples para famílias que buscam frescor, preço e praticidade.
Depois de cinco anos separados, o Varejão da Ceasa voltou a operar junto ao Mercado de Flores em Campinas. A união de públicos promete mais movimento, compras ágeis e uma experiência completa no mesmo espaço.
Retorno ao Mercado de Flores
O Varejão deixou a Plataforma Logística 2, criada para ampliar distanciamento na pandemia, e reabriu onde o público já circula para ver flores e plantas. A decisão mira conveniência e ganho de escala. Comerciantes falam em corredores cheios e caixotes vazios no fim da manhã.
No sábado, o Mercado de Flores costuma receber cerca de 5 mil pessoas. Com a feira de alimentos ao lado, a expectativa é somar quem já passa pela área de plantas e curiosos que antes não se deslocavam até a outra ala.
Público de 5 mil pessoas aos sábados no Mercado de Flores tende a se converter em mais vendas no Varejão.
Vendedores relatam alívio. Para quem vive de giro rápido e mercadoria fresca, qualquer caminhada poupada pelo cliente vira impulso de compra. “Juntar tudo ajuda”, dizem permissionários que aguardam aumento de fluxo ao longo das próximas semanas.
O que muda para quem compra
Consumidores que antes faziam duas paradas agora resolvem tudo no mesmo trajeto. Entre flores, frutas, verduras, ovos, peixes e produtos orgânicos, o carrinho se enche sem troca de estacionamento. Famílias relatam menos correria e mais tempo para comparar preços e escolher melhor.
O Varejão funciona aos sábados, das 7h às 13h, com entrada aberta ao público e foco em alimentos frescos.
Praticidade que impacta a rotina
- Uma única visita reúne flores, plantas e alimentos frescos no mesmo circuito.
- Mais variedade na mesma manhã favorece compras maiores e negociações por volume.
- Ambiente amplo facilita circulação com carrinho e compras em família.
- Quem ainda não conhecia o Varejão encontra bancas de hortifrúti a poucos passos das flores.
Impulso nas bancas e produtos em destaque
Permissionários projetam vendas mais firmes. Bancas especializadas em itens de época, como morango do sul de Minas, apostam no apelo do produto fresco para atrair quem saiu para comprar flores. A lógica é simples: quem chega para ver arranjos sente o aroma da fruta e prova uma bandeja.
Para manter a cartela variada, as bancas trabalham com rotação ágil de itens, vitrines convidativas e pequenas degustações. O movimento tende a favorecer também o produtor menor, que ganha visibilidade ao dividir fluxo com um polo tradicional de visitantes.
Ações de boas-vindas e educação alimentar
A reabertura veio com música e comidinhas feitas com ingredientes vendidos no próprio Varejão. A degustação, conduzida por nutricionista, mostrou combinações fáceis para a semana, com receitas de preparo rápido e custo controlado. A mensagem foca escolhas nutritivas e acessíveis para a mesa do dia a dia.
Degustações com produtos do Varejão mostram que dá para cozinhar bem, gastar menos e variar o cardápio.
Gestores do espaço reforçam que todas as bancas seguem normas de vigilância sanitária. A curadoria busca qualidade e segurança alimentar, com atenção ao manuseio e à cadeia de frio onde necessário.
Ceasa Campinas mira futuro com escala e integração
O retorno ocorre no ano em que a Ceasa Campinas completa 50 anos e acelera o projeto “Ceasa do Futuro”, baseado em tecnologia, práticas de ESG e fortalecimento de produtores de todos os portes. A adesão à International Fresh Produce Association coloca o entreposto em diálogo com referenciais globais do setor de frescos.
| Permissionários e produtores | 870 |
| Movimentação mensal em 2024 | 53 mil toneladas |
| Valor estimado por mês | R$ 140 milhões |
| Área total ocupada | 327 mil m² |
| Trabalhadores no local | 3 mil pessoas |
| Visitação diária | 20 mil pessoas |
Com escala e logística consolidadas, a integração entre flores e alimentos reforça a vocação de abastecimento regional. O consumidor sente no bolso quando a cadeia opera de forma eficiente: mais volume, menos perdas, preços mais previsíveis.
Serviço e como tirar o melhor da visita
Endereço: Rodovia D. Pedro I, km 140,5, pista Norte. Funcionamento do Varejão: sábados, das 7h às 13h. Bancas de frutas, verduras, hortifrutigranjeiros, ovos, peixes, orgânicos e itens de mercearia compõem a oferta. Chegue cedo para pegar lotes de primeira colheita e evitar filas perto do meio-dia.
Dicas práticas para economizar
- Leve uma lista com prioridades e um valor-limite por categoria.
- Compre por estação: o que está no pico de safra costuma ter melhor preço e sabor.
- Anegocie por volume quando fizer sentido; divida caixas com amigos ou vizinhos.
- Verifique maturação e armazenamento para evitar desperdícios durante a semana.
- Tenha Pix e cartão à mão; muitas bancas trabalham com meios eletrônicos.
Simulação rápida de economia
Considere um carrinho com 6 itens recorrentes para a semana (folhas, legumes, frutas, ovos, mandioca e peixe). Se a compra direta render uma diferença de 8% a 12% na composição final, um ticket de R$ 250 passa a variar de R$ 230 a R$ 230,00–R$ 230? Ajuste: Vamos apresentar corretamente.
Considere um carrinho de R$ 250. Com uma economia de 8% a 12%, você paga entre R$ 230 e R$ 220. Essa diferença anual pode passar de R$ 1.000 se você mantiver o hábito aos sábados.
O que observar na hora da escolha
Folhosas pedem cor viva e talos firmes. Frutas maduras exalam aroma e cedem levemente ao toque. Peixes exigem olhos brilhantes e escamas aderidas. Ovos devem vir com casca íntegra e data de validade visível. Produtos orgânicos precisam de identificação do produtor.
Objetivo declarado: acesso a alimentos de qualidade, seguros e a preço justo para o consumidor de Campinas.
Para além da compra: experiência e comunidade
A volta do Varejão ao lado do Mercado de Flores cria um passeio completo: crianças escolhem mudas, adultos garimpam temperos e todo mundo prova receitas fáceis na hora. Bandas e ações pontuais transformam a manhã em roteiro de bairro, com circulação constante e sensação de feira viva.
Quem produz também ganha. A presença de 870 permissionários amplia o repertório do consumidor e abre espaço para produtos regionais ganharem público fiel. A convivência entre quem planta, quem vende e quem compra acelera feedbacks e melhora a oferta a cada semana.
Olhar para o futuro imediato
Com a integração, a Ceasa testa formatos de ativação para manter o fluxo alto, como receitas temáticas de safra, rotas sinalizadas por categoria e apoio ao descarte correto de resíduos. A meta combina abastecimento eficiente, educação alimentar e fortalecimento de pequenos e médios produtores.
Para quem pretende adotar o hábito semanal, um planejamento simples ajuda: defina um orçamento, leve bolsas reutilizáveis e combine com a família quem cuida da higienização das compras em casa. A rotina se torna leve, o desperdício cai e a mesa ganha variedade ao longo da semana.
